Veja cinco dicas para não cair em fraudes com criptomoedas

Analisar se existe transparência com a comunidade, conjunto dos que fazem parte de um ecossistema em blockchain com uma determinada criptomoeda, é uma das dicas para tentar se assegurar da seriedade do negócio em moedas virtuais

Nesta semana, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em quatro estados brasileiros, entre eles o Ceará, por suspeita de fraudes bilionárias com criptomoedas. Segundo investigações da operação Kryptos, uma empresa sediada na Região dos Lagos fluminense operava um esquema de Ponzi (pirâmide financeira), com oferta pública de contrato de investimento, mas sem registro prévio junto aos órgãos regulatórios. Nos últimos seis anos, a movimentação financeira das empresas envolvidas nas fraudes apresentou cifras bilionárias, sendo certo que aproximadamente 50% dessa movimentação ocorreu nos últimos 12 meses.

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Casos como esse é que acendem o alerta para se ter cuidado ao entrar para os ecossistemas de blockschain com a operação de criptomoedas. "Tudo que indica retorno fácil, desconfie. 10% de alta ao dia ou 5% ao dia, isso não existe", indica Anderson Lima, co-criador do projeto UniWeeks. O empreendedor sinaliza ainda que nesse mercado é preciso ter clareza que também se pode perder muito. "Você tem que investir em algo que você possa perder (indicação de aplicar apenas 3% dos investimentos)."

Algumas dicas para tentar se cercar de mais segurança no mercado das criptomoedas:

 

  • Conhecer a equipe que está por trás do ecossistema implantado no blockchain;
  • Verificar se aquela criptomoeda tem algum tipo de lastro no mundo real, oferecendo assim mais segurança;
  • Verificar se aquele ecossistema está seguindo as regras já estabelecidas no mercado, seja no Brasil ou em outros países;
  • Analisar se existe transparência com a comunidade (conjunto dos que fazem parte de um ecossistema em blockchain com uma determinada criptomoeda);
  • Ver se os contratos de investimento propostos são auditados por outras empresas.

Fonte: UniWeeks

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