Você conhece a relação do Ceará com o país da Olimpíada de Tóquio?

A participação japonesa na balança comercial cearense é ainda muito pequena, mas o Estado mantém negociações com empresários do país, como a Toyota, para atrair um centro de distribuição de peças da marca para o Estado

A cerca de 16,5 mil quilômetros distante do Ceará, o Japão, onde está sendo realizada a Olimpíada de Tóquio, não tem uma relação comercial expressiva com o Estado conforme os números da balança comercial entre os locais. Mas há procura por investir em solo cearense, e há negociação do Governo do Estado com a japonesa Toyota, por exemplo, para se firmar aqui com centro de distribuição de peças de carros. 

LEIA TAMBÉM | Porto do Pecém faz homenagem a atletas cearenses na Olimpíada de Tóquio 

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Dados do Comex Stat, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, mostram que nas exportações, do período de janeiro a junho de 2021, o valor chegou a US$ 3,39 milhões, uma diferença maior em US$ 451 mil ante igual período do ano passado, alta de 15,3%.

A participação japonesa na exportação cearense é de apenas 0,32%, bem distante do que se vê no principal parceiro comercial do Ceará, que são os Estados Unidos. De janeiro a junho deste ano, vendemos aos estadunidenses US$ 676 milhões, sendo US$ 311 milhões ou 85,3% a mais ante igual período de 2020. O país, ao contrário do Japão, tem expressivos 63,1% de participação nas exportações.

JÁ VIU ESSA? | Conheça os cearenses que prometem brigar por medalha na Olimpíada de Tóquio-2020 

Dos produtos que mais comercializamos para os japoneses nestes seis primeiros meses do ano, destacam-se cocos, castanha do Brasil e castanha de caju, frescos ou secos, mesmo sem casca ou pelados (US$ 100.440); peixes vivos (US$ 34.240); crustáceos, mesmo sem casca, vivos, frescos, refrigerados, congelados, secos, salgados ou em salmoura, além de crustáceos com casca, cozidos em água ou vapor, mesmo refrigerados, congelados, secos, salgados ou em salmoura, e também farinhas, pó e pellets de crustáceos (US$ 1.286).

Nas importações, a relação comercial com o Ceará é também pequena. De janeiro a junho deste ano, foram importados US$ 5,11 milhões, o que representa queda de US$ 3,11 milhões ou 37,9% ante igual período de 2020. A participação japonesa nos produtos comprados do Exterior pelos cearenses é de apenas 0,33%.

Como importamos mais do que exportamos, o resultado da balança comercial do Estado com o Japão é de negativos US$ 1,72 milhão neste primeiro semestre do ano. Dentre os produtos mais importados, os dados do Ministério não apresentam destaques.

 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

olimpiada toquio olimpiada toquio 2020 toquio 2020 brasil olimpiadas brasil olimpiadas toquio ceara olimpiadas toquio homenagem olimpiadas toquio homenagem pecem olimpiadas relacao ceara japao exportacao ceara japao importacao ceara japao japao complexo pecem

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar