Nordeste amplia em 70% uso de apps de e-commerce, aponta pesquisa

Levantamento realizado pela Adyen entrevistou mais de 2 mil pessoas no País. Consumidor nordestino se tornou mais exigente nas suas expectativas de atendimento

O período de isolamento social na pandemia fez com que o consumidor do Nordeste ampliasse em 70% o uso de apps de e-commerce. Para 65% dos entrevistados, esse hábito deve continuar mesmo com o fim do isolamento e passarão a comprar ainda mais online após a pandemia. Os números são do Relatório Varejo 2021, produzido pela Adyen, plataforma de pagamentos utilizada por empresas como Magazine Luiza, Via Varejo, Dafiti, 99 e iFood.

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Os dados do Nordeste são os principais destaques da pesquisa, que entrevistou mais de 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil. Ainda de acordo com o levantamento, a boa experiência de compra online tornou os consumidores nordestinos mais exigentes.

Para 82% dos entrevistados na Região, eles aumentaram as expectativas após as lojas provarem que conseguem se adaptar rapidamente para oferecer novos serviços, e 85% também confirmaram que os parceiros de entrega são um fator importante levado em conta na hora de decidir onde comprar.

Ao O POVO, a líder do Time Comercial e de Parcerias da Adyen no Brasil, Adriana Mesquita, o movimento do Nordeste de os consumidores aos poucos perderem o receio quanto ao e-commerce é parecido com o que houve em todo o País.

"Esses novos consumidores tiveram seus hábitos de compra modificados e, graças à boa experiência das lojas virtuais, devem continuar comprando online em algum nível mesmo com um retorno do varejo físico de forma permanente. De modo geral, acreditamos que a região foi uma das que viu uma aceleração maior da adesão às compras digitais", ressalta.

Frete

Grande desafio para as grandes do e-commerce no relacionamento com os consumidores do Norte e do Nordeste, que são regiões que ficam longe dos grande centros de distribuição da maioria das companhias - o que encarecia a distribuição e o preço do frete - parece ser um ponto importante para as empresas.

Adriana destaca que, além de investirem numa boa jornada de compra, experiência sem atritos e integração entre os diferentes canais de venda, cada vez mais as empresas de varejo de grande porte estão olhando para a distribuição buscando oferecer melhores condições para os consumidores em todo o Brasil. "Recentemente, grandes varejistas, como o Magazine Luiza, abriram novos centros de distribuição na região Nordeste."

"Esse tipo de movimentação por parte das empresas de alcance nacional deve reduzir não apenas o valor do frete como também o tempo de entrega. Por outro lado, o aumento de iniciativas digitais de empresas regionais também ajuda na concorrência de preços", afirma.

Segurança

Quando falamos de compra online, todo o processo é feito de forma digital, inclusive o pagamento. Esse é um dos pontos de grande desconfiança, principalmente entre os novos consumidores no meio digital.

Por isso, a líder da Adyen ressalta que, no trabalho com as grandes do mercado, a busca pela excelência é sempre buscada. "Para dar mais segurança e conforto para o cliente e também ao varejista, trabalhar com um serviço que integre todo o processo de pagamento é um grande diferencial. Na Adyen, desenvolvemos a tecnologia de uma plataforma unificada para gestão de pagamentos, que além do processamento das transações inclui também a parte de gerenciamento de risco. Com o aumento das transações online, nossas tecnologias de machine learning analisam diversos tipos de dados durante as transações para identificar e bloquear fraudadores, sem prejudicar clientes legítimos"

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