Alta de preços na Grande Fortaleza continua acima da média nacional e é a segunda maior do País no ano

Puxaram a alta dos valores dos produtos no mês passado: vestuário e gastos com habitação, principalmente com energia e combustíveis

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Grande Fortaleza continua acima da média nacional em todos os períodos de comparação e é a segunda maior do País no acumulado de 2021, atrás de Rio Branco (5,23%).

Na capital cearense e região metropolitana, os índices inflacionários ficaram em 0,59% em junho, 5,11% no ano (janeiro a junho) e 10,07% nos últimos 12 meses.

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Puxaram a alta fortalezense em junho os gastos com vestuário (inflação 1,97%), principalmente com roupas masculina (3,17%), infantil (2,26%) e feminina (1,82%). A segunda maior variação foi de habitação (1,24%), em suma por causa do aumento no preço da energia elétrica residencial (3,17%) e combustíveis (2,06%).

Veja as explicações para a alta de preços

Já no Brasil, ficou em 0,53% em junho, ante 0,83% em maio, conforme informou nesta quinta-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas, calculada em 0,59%. O intervalo ia de 0,52% a 0,79%. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 3,77%. Em 12 meses, o resultado foi de 8,35%, perto do piso das projeções dos analistas, que iam de 8,34% a 8,63%, com mediana de 8,40%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE no País, oito tiveram alta de preços em junho. O maior impacto (0,17 p.p.) veio do grupo habitação, cujos preços subiram 1,10%. Na sequência, vieram alimentação e bebidas (0,43%) e transportes (0,41%), cujos impactos foram de 0,09 p.p. A maior variação no mês (1,21%) foi do grupo vestuário, que acelerou em relação ao mês de maio (0,92%) e contribuiu com 0,05 p.p. Os demais grupos ficaram entre a queda (-0,12%) de Comunicação e a alta de Artigos de residência (1,09%). (Com Agência Estado)

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