Estado busca parcerias para usinas de oxigênio em 40 hospitais do Ceará

Programa Matchfunding – Salvando Vidas prevê que o BNDES busque parceiros privados para doarem insumos e custearem a instalação de usinas de oxigênio para unidades hospitalares no Brasil. A cada R$ 1 doado pelos parceiros, o BNDES dobra o aporte.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) serão parceiros em iniciativa para financiar a instalação de usinas de oxigênio em hospitais e doação de insumos hospitalares. O acordo foi anunciado nesta sexta-feira, 16. O Programa Matchfunding – Salvando Vidas prevê que o banco de fomento busque parceiros privados para doarem insumos e custearem a instalação de usinas de oxigênio para unidades hospitalares no Brasil. A cada R$ 1 doado pelos parceiros, o BNDES dobra o aporte.

De acordo com a Sesa, a iniciativa do BNDES e empresas em parceria com o Estado deve beneficiar 40 unidades hospitalares de 38 municípios das cinco Regiões de Saúde do Ceará que foram mapeadas. Elas estão aptas a receber miniusinas de oxigênio com capacidade produtiva de 30m³/h ou microusinas de 20m³/h. Os municípios foram escolhidos considerando o perfil hospitalar e a descentralização da saúde no Estado. Cerca de quatro milhões de cearenses podem ser beneficiados permanentemente com esta iniciativa.

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Histórico de parcerias

A Sesa busca, desde fevereiro de 2021, articulações institucionais para garantir o suprimento de oxigênio aos hospitais municipais durante este momento crítico de enfrentamento à pandemia. A Secretaria planejou antecipadamente sua logística e, por isso, assegura o fornecimento para suas unidades. "Entretanto, o agravamento da doença e o crescimento exponencial das internações nesta segunda onda ocorreram simultaneamente em todas as regiões cearenses, gerando grande elevação na demanda pelo gás. Este cenário, somado às dificuldades na distribuição, afeta 1/3 dos municípios do Estado, deixando-os sob risco de escassez de oxigênio", diz a Sesa.

O titular da pasta da Saúde do Ceará, Carlos Alberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto), destaca que a instalação dos equipamento vão proporcionar uma rede de proteção permanente. "Nosso objetivo é evitar o risco e os custos das transferências de pacientes por escassez de oxigênio. A Sesa vislumbra, através das usinas instaladas nos hospitais dos municípios, uma rede de proteção permanente à vida, que ficará como legado pós-pandemia, viabilizando o funcionamento de estruturas hospitalares complexas de forma descentralizada, consolidando o atendimento amplo a todos os pacientes em suas cidades ou Regiões de Saúde".

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