Reabertura econômica será interrompida caso disseminação da Covid-19 continue avançando, diz prefeito

Prefeito da Capital destacou que o monitoramento do sistema de saúde da Cidade e do Estado são acompanhados diariamente e demanda por atendimento é decisiva na adoção de um novo isolamento social rígido

Com início nesta segunda-feira, 12, a reabertura econômica gradual no Estado pode ser interrompida a qualquer momento a depender do avanço da Covid-19 no Ceará. O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), destacou nesta manhã que o seguimento do plano de retomada das atividades não essenciais está condicionado essencialmente à demanda por atendimento e à pressão sobre o sistema de saúde, público e privado.

“Com o lockdown, nós conseguimos baixar alguns indicadores, não tanto como gostaríamos. Mas conseguimos reduzir um pouco o número de casos, número de internações. Infelizmente, o fator principal, a disseminação do vírus, ainda segue em alta”, frisa o prefeito. As informações foram dadas em entrevistas para a rádio O POVO CBN.

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Sarto destaca ainda que as entidades responsáveis monitoram diariamente a busca por atendimento e semanalmente os demais indicadores da evolução da pandemia de Covid-19 em Fortaleza e no Ceará. “Se essa pressão (sobre sistema de saúde) aumenta, certamente teremos que alterar os critérios de prioridade e retornar para as regras de isolamento social rígido implementadas anteriormente”, pondera o gestor.

Tal questão consta ainda no Decreto Estadual que regulamenta a reabertura econômica. O documento define que caso a tendência de redução de procura por atendimento médico e a diminuição de casos de Covid-19 construída com o lockdown não se consolidem na semana subsequente após o fim do isolamento social rígido, a reabertura poderá ser suspensa de imediato. 

Demanda social

Exigido por representantes dos setores econômicos, o processo de abertura é visto como necessário pelo prefeito que a define como uma demanda social. “O que buscamos é encontrar uma forma de produzir e operar alguns setores da economia que estão certamente estrangulados”, complementa.

Ainda que em tom ameno, Sarto reforça que a reabertura econômica não pode ser conduzida de forma imprudente. O gestor destaca que além do comitê científico, e das orientações do governador do Estado, Camilo Santana (PT), são consideradas as demandas dos setores econômicos e civil. “É um comitê muito plural, a gente avalia ponto a ponto, item a item e impacto por impacto”, afirma.

No papel de orientador e coordenando a elaboração dos decretos de reabertura, o secretário executivo do Planejamento e Orçamento do Ceará, Flávio Ataliba, pondera que a decisão de optar pela reabertura não foi fácil. "Os indicadores da pandemia apontam para uma estabilização, mas isso não significa que a situação é confortável", frisa em entrevista para rádio O POVO CBN também na manhã nesta segunda-feira, 12.

Mesmo com a situação delicada, a indicação de estabilização somada aos impactos econômicos acumulados desde o ano passado permitiram o que Flávio descreve como "uma pequena janela de reabertura". O secretário destaca que o foco é liberar, inicialmente, ainda que com cautela, atividades que representam um forte impacto socioeconômico, com relação à geração de empregos e movimentação econômica e garantia de renda, a exemplo comércio e serviços. "Queremos assim, amenizar todas as consequências (da pandemia) associadas ao lado econômico", complementa. 




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