Cotação do Bitcoin, em real e dólar, hoje, segunda, 15 de março (15/03)

Mais conhecido das moedas digitais, o bitcoin estava valendo US$ 56.810, ou R$ 319.061, às 19 horas de hoje, segunda-feira, 15 de março (15/03); criptomoeda chegou à máxima histórica de US$ 61 mil durante o fim de semana

O Bitcoin, mais conhecida das criptomoedas, chegou ao começo da noite de hoje, segunda-feira, 15 de março (15/03), com o valor de US$ 56.810. Isso equivale, em reais, a R$ 319.061. Durante o fim de semana, a moeda digital chegou à máxima histórica de US$ 61 mil - R$ 340 mil, pela cotação dólar-real, mas apresentou queda de cerca de 10% em seguida. Os dados são da exchange (bolsa de criptomoedas) Coinbase.

Entenda o mercado das criptomoedas


1. Como funcionam as criptomoedas?

A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo

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A tecnologia por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou “protocolo da confiança”, que consiste em bases de registro e dados compartilhados.

Com o blockchain, cria-se um índice global para todas as transações dentro do mesmo mercado. É uma espécie de livro-razão, totalmente público e compartilhado.

2. Para que servem criptomoedas?


A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Sua função é, basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviços.

Outra possibilidade é a transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas cobradas por instituições financeiras e bancárias.

3. Como comprar e vender moedas virtuais?


Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é totalmente digital. Nenhum país ou região emite essas moedas. Para conseguir uma delas, é necessário passar pela mineração. A compra pode ser fracionada.

Em resumo, mineração de criptomoedas é encontrar a chave que criptografa os blocos, chamada de “hash”.

O procedimento, em tese, é simples. O usuário deve resolver um problema com cálculos matemáticos complexos em seu computador.

Qual o perfil do investidor em criptomoedas?


É comum que as criptomoedas sofram com oscilações de valor, já que a tendência é que isso reduza à medida que a mineração de moedas for acabando. Por isso, o perfil indicado para investir nesse tipo de aplicação é bem restrito.

Existem dois perfis de investidores que podem se dar bem com as criptomoedas: os mais agressivos e as pessoas orientadas politicamente para perspectivas mais liberais.

Parece fácil, mas cuidado! Estar atento às oscilações dessa moeda, com quedas e altas diárias, e não investir mais do que 5% do patrimônio são algumas dicas de especialistas na área. Contratar serviço de corretora de investimentos também pode ser uma alternativa.

Vantagens em investir em criptomoedas

  1. Depois de comprada, é mais difícil de ser roubada.
  2. Não necessita de grandes aparatos de segurança.
  3. Pode ser usada por qualquer pessoa com acesso à internet.
  4. Cresce o número de lugares onde pode ser usada.
  5. Não sofre influência da inflação.

Desvantagens em investir em criptomoedas

  1. Risco potencializado em tempos de instabilidade econômica e política.
  2. Risco de acesso por hackers ou corrupção de dados por malwares.
  3. Alta volatilidade, que pode comprometer a função de reserva de valores.
  4. Incertezas quanto ao futuro do ativo no mercado.

Onde usar criptomoedas


Nas compras online de segmentos como tecnologia, moda, turismo, gastronomia, bem-estar e mercado imobiliário.

Criptomoedas mais conhecidas

  • Bitcoin
  • Litecoin
  • Ethereum
  • Tether
  • XRP
  • Polkadot
  • Wrapped Bitcoin
  • Bitcoin Cash
  • Ripple
  • Monero
  • Dash
  • Stellar
  • Cardano
  • USD Coin
  • Synthetix Network Token
  • Siacon
  • Tron
  • Chainlink
  • EOS
  • Binance Coin
  • NEM
  • Bitcoin SV
  • Network Token

Cuidados na hora de investir em criptomoedas


Apesar do otimismo em relação às criptomoedas, principalmente ao bitcoin, os investidores não devem ir com "muita sede ao pote" na hora de entrar nesse mercado. Por conta da alta volatilidade das moedas virtuais, especialistas da área costumam orientar que o ideal é aplicar de 1% a 2% da carteira de nesse tipo de ativo e nunca passar de 5%. Percentuais que tendem a crescer, sem grandes riscos aos investimentos, com o fortalecimento do processo de aceitação das criptos, algo que vem ocorrendo de forma mais intensa.

Nesse contexto, a entrada de investidores institucionais no mundo das criptomoedas é vista como uma das alavancas para o mercado. A multinacional PayPal, por exemplo, facilitou a entrada de novos investidores do varejo para comprar e vender criptomoedas por meio da sua plataforma de pagamentos online. No último dia 10, a empresa quebrou seu recorde de volume diário e movimentou US$ 240 milhões em um dia.

Entradas de grandes investidores


"É um mercado que tem muito para ser explorado, principalmente, a partir da entrada de grandes investidores. Isso gera maior aceitação e dá mais credibilidade às criptomoedas", analisa o economista e membro do Conselho Regional de Economia no Ceará (Corecon-CE), Wandemberg Almeida.

Ele diz que, tanto em relação às criptos quanto a qualquer tipo de investimento, é preciso cautela e evitar o "efeito manada". Wandemberg, que investe em criptomoedas, conta que fez questão de estudar bem o mercado antes de tomar a decisão.

"Quanto maior o conhecimento, melhor o investimento. Não adianta você olhar apenas para o retrato e não olhar para a história, analisando o comportamento de determinada aplicação ao longo dos anos. E vale lembra que o mais importante é construir a carteira de investimentos de acordo com seu perfil. E isso precisa ser feito com calma", reforça.

Entre as vantagens das moedas virtuais, ele cita a segurança em relação às transações, devido ao blockchain, que permite um sistema de transferência descentralizado, e a possibilidade de usar as criptomoedas para compras em qualquer lugar do mundo. Sobre as desvantagens, destaca o baixo grau de aceitação dos ativos e a falta de mais regulamentação do mercado por parte dos bancos centrais, fatores que contribuem para a desconfiança dos investidores.

Revolução digital no mercado financeiro


"Mas é algo que deve estar na carteira de investimentos. Precisamos estar preparados para essa revolução digital no mercado financeiro e nas empresas de modo geral. Quem não evoluir vai sumir. Olha o que aconteceu com o talão de cheque e está acontecendo com o dinheiro em espécie", observa, apontando mudanças nos meios de pagamento online, para os quais o celular é imprescindível. "É só a gente olhar para o PIX no Brasil".

Thomaz Bianchi, head da Mesa de Renda Variável da M7 Investimentos, também faz aplicações em criptos e recomenda exposição moderada aos riscos, mesmo com o bom momento no mercado. A dificuldade para fazer transações, em razão da baixa usabilidade das moedas virtuais, é apontada por ele como ponto negativo, assim como a pouca regulamentação.

"É uma tecnologia que veio para ficar. Mas a gente não pode se deixar levar pela possibilidade de ganho imediatista, no caso da bitcoin, porque não é um mercado linear. Precisamos ter em mente que a nossa maior fonte de recurso, em que vamos conseguir acumular patrimônio, é nosso trabalho. O investimento é um plus e tem que ser algo equilibrado e diversificado", acrescenta.

Liquidez e rentabilidade


Segundo Daniel Coquieri, COO da BitcoinTrade, corretora especializada no mercado brasileiro, é de extrema importância, antes de investir, ter em mente qual o objetivo com a aplicação. Assim, é possível dosar se o foco fica com a liquidez ou rentabilidade. Por exemplo, no caso de um investimento como reserva de emergência, é importante que tenha alta liquidez, mesmo que a rentabilidade não seja das maiores.

No caso das criptomoedas, a liquidez é quase imediata, já que é possível vendê-las a qualquer instante. "Se você precisa de um ativo em criptomoedas com boa liquidez, a dica é optar por aquelas com maior volume de negociação, assim será mais fácil se desfazer do ativo quando precisar", orienta.

História das criptomoedas


Primeira transação com bitcoin


A primeira transação financeira com bitcoin ocorreu há 12 anos, em 12 de janeiro de 2009. Satoshi Nakamoto, o anônimo criador da criptomoeda, enviou 10 bitcoins a Hal Finney, cientista da computação. Apesar das teorias, Finney sempre negou ser Satoshi.

Primeira compra feita com bitcoin


A primeira compra de produto com bitcoin foi registrada no dia 22 de maio de 2010, na Flórida (EUA), quando o programador Laszlo Hanyecz gastou 10 mil bitcoins para comprar duas pizzas. A data, comemorada até hoje, ficou conhecida como o Pizza Day do Bitcoin.

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