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Alimentação e bebidas seguram inflação de Fortaleza

IBGE| Em maio, a alta foi de 0,22%
01:30 | Jun. 08, 2019
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Fortaleza fechou o mês passado com 0,22% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), depois de uma alta de 0,63% no mês anterior. Essas resultantes foram influenciadas pela queda de 0,39% nos preços dos alimentos e bebidas, segundo menor resultado ano. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a inflação ficou a 0,21%. A nível nacional, o País ficou com 0,13%, o que representa um avanço de 0,57%, se comparado à abril. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã de ontem.

Em janeiro, a Região Metropolitana teve uma variação de 0,16% na precificação de alimentos. O que acumulou uma alta de 3,04% no ano e de 4,77%, nos últimos meses. Os dados foram coletados entre os dias 1º e 29 de maio de 2019 (referência) com preços vigentes no período entre 30 de março e 30 de abril (base).

Segundo o economista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Érico Veras, Fortaleza está entre as capitais com maior inflação no Brasil.

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"Nós temos um movimento em Fortaleza muito parecido com o nacional, embora a inflação seja aqui um pouco maior do que a inflação média no Brasil", considera. A exemplo da energia elétrica que apresentou uma variação (7,32%) com reajuste (7,69%), desde 22 de abril. O setor de transportes teve uma alta (1,78%) com reajuste (10%), em 25 de maio.

Na análise do economista, Érico Veras, há dois lados. A inflação se mantém no controle e está indo para o centro da meta. "O ideal é que com a inflação controlada, ela estivesse crescendo", diz. Por outro lado, existe a queda também. O professor explica que este último fator se dá em função da desaceleração da economia e recessão técnica. "Ou seja, com a menor demanda, os preços tendem a cair". Com isso, vem também grande índice de desemprego. (Larissa Carvalho/especial para O POVO)

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