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Exportações melhoram em maio com alta em volume de petróleo e carnes

16:58 | Jun. 03, 2019
Autor Agência Estado
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Tipo Notícia
As exportações brasileiras apresentaram melhor desempenho em maio com aumento nas quantidades vendidas ao exterior de produtos como petróleo e carnes, o que impulsionou o resultado mesmo com queda nos valores dos produtos vendidos em geral. Com isso, houve aumento de 5,7% nas exportações em maio, depois de três meses de quedas.
"Maio dá um sinal positivo para o comércio exterior, mas é pontual. Temos grande instabilidade por conta do cenário político econômico internacional. E dificuldades econômicas enfrentadas pelo governo brasileiro que não são fáceis de resolver no curto prazo", afirmou o secretário de Comércio Exterior substituto, Herlon Brandão.
Em meio à guerra comercial, as exportações para os Estados Unidos aumentaram 60% em maio enquanto, para a China, houve redução de 17%. Para o país asiático, a queda foi puxada pelo menor embarque de soja neste ano, principalmente pela queda na demanda de rações para suínos depois de o país passar por problemas sanitários.
"A queda na exportação de soja para a China é pontual e tem a ver com a base de comparação alta em 2018", completa o secretário. Ele ressalta que, apesar disso, a peste suína na China aumenta a demanda de carne do Brasil, inclusive de frango.
No mês, houve uma queda nas vendas de produtos básicos (- 3,9%), enquanto subiram as de manufaturados (+ 29,5%), principalmente com gasolina e óleos combustíveis, e de semimanufaturados (15,4%), com ferro fundido e ferro e aço.
Pelo lado das importações, houve alta de combustíveis e lubrificantes (+27,5%), bens de capital (16,4%) e bens intermediários (6,4%), enquanto caíram as compras de bens de consumo (-6,5%). "As importações têm oscilado neste ano com o PIB mais fraco" , completa Brandão.
De janeiro a maio, o superávit comercial soma US$ 22,806 bilhões, saldo 5,9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A previsão do governo para 2019 é que o saldo da balança comercial ficaria em um superávit de acima de US$ 50,1 bilhões.

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