Participamos do

"Vou defender a integralidade", diz secretário sobre concessões para reforma da Previdência

Secretário especial da Previdência, Rogério Marinho cumpre agenda em Fortaleza nesta sexta-feira
16:40 | Mai. 10, 2019
Autor Wanderson Trindade
Foto do autor
Wanderson Trindade Repórter
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Atualizada às 17h06min

O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, está cumprindo agenda em Fortaleza nesta sexta-feira, 10. Em coletiva de imprensa, ele afirmou que não vai ceder às pressões feitas pelos deputados federais para poderem aprovar a proposta do Governo Federal. “Vou defender a integralidade do projeto”, declarou.

Ele participou de evento organizado pelo Lide Ceará e pela Federação das Indústrias do Estado (Fiec), onde debateu sobre o tema “Novo Brasil e a Nova Previdência”. Aos jornalistas, ele disse que vai deixar que o parlamento "faça a parte dele”. “Vou fazer a minha, defendendo o projeto inteiro”, anunciou.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

A proposta foi apresentada no dia 20 de fevereiro pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Enfrentando polêmicas logo no primeiro estágio rumo à uma possível aprovação, isto é, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o texto foi aprovado em 24 de abril. Depois disso, foi criada uma comissão especial, para debater o mérito (conteúdo) do projeto.

Ainda na CCJ, alguns pontos foram duramente criticados, entre eles o aumento da idade mínima para aposentadoria rural e mudanças para o recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Bolsonaro já chegou a admitir a retirada desses itens.

Nesta tarde, porém, o secretário afirmou que vai defender até mesmo esses pontos. “O projeto apresentado é o que vamos defender. Já há tempo que o parlamento tem a autonomia e a legitimidade de aperfeiçoar o projeto. Está nas mãos do parlamento dentro da Comissão Especial”, relatou.

“Se os parlamentares entenderem que devem modificar o projeto, assim farão. Agora o que estamos dizendo é que estamos dando um nível de transparência na questão dos números de tal forma que qualquer modificação necessariamente tem um impacto que precisa ser percebido pelo conjunto da sociedade”, enfatizou.

Com informações da repórter Bruna Damasceno

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags