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Estoque de combustível na Capital pode acabar no fim de semana; alguns postos já não têm gasolina

Alerta é do Sindipostos. Problemas de distribuição estão agravados pela paralisação dos caminhoneiros
21:27 | Mai. 24, 2018
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia
Com o impedimento de distribuição de combustíveis aos postos, a previsão é que o estoque dure "três ou quatro" dias apenas em Fortaleza. O alerta é do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado (Sindipostos-CE). O POVO apurou que alguns postos da Capital já estão sem gasolina. Um deles fica localizado na avenida Barão de Studart, no bairro Joaquim Távora, e um na rua Padre Valdevino, no bairro Aldeota. Em um posto na Jovita Feitosa, os carros formam filas para abastecer.
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Desde o meio-dia desta quinta-feira, 24, a base de abastecimento da Petrobras em Fortaleza foi bloqueada por caminhoneiros e motoristas de aplicativos de transporte individual de passageiros. Eles se manifestam contra a alta nos preços de combustíveis. 
 

[SAIBAMAIS] 
"Após esses quatro dias a tendência é de desabastecimento. Mas o consumidor tem que ter tranquilidade porque esse impacto deve ser reduzido pelo governo, até lá", recomenda Antônio José Costa, assessor de Economia do Sindipostos. 

Ele reconhece o impacto prejudicial ao varejo de combustíveis, com a paralisação dos caminhoneiros. Cálculo do prejuízo ainda não foi estimado pelo sindicato.

A demanda tem se intensificado nos postos da Capital desde o anúncio de disparada no preço dos combustíveis. 
O litro da gasolina chega a custar R$ 4,89 nas bombas.
De acordo com o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do dia 13 ao dia 19 deste mês, o valor médio da gasolina em Fortaleza era terceira mais cara do Brasil, perdendo apenas para Rio Branco (R$ 4,89) e Rio de Janeiro (R$ 4,75).

No Brasil
Comunicados encaminhados por sindicatos regionais para a Fecombustíveis, que representa aproximadamente 40 mil postos revendedores de combustíveis, relatam "desabastecimento generalizado" em cidades gaúchas, redução drástica dos estoques na Bahia e escassez completa de combustíveis em municípios do Paraná.

No Rio de Janeiro, conforme informa o sindicato que representa os revendedores da cidade, falta combustível em metade dos postos da cidade e esse número deve chegar a 90% até o fim do dia.
 

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