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Beto Studart continua presidente da Fiec até 2019

O executivo da Federação das Indústrias do Estado do Ceará disse que sua intenção era apenas diminuir o tempo de mandato na Presidência. Para ele, três anos são "suficientes" para finalizar a gestão, ao invés de cinco
14:17 | Out. 06, 2017
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[FOTO1]O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, recuou em sua decisão de abreviar o mandato para dezembro de 2017 e vai permanecer no cargo até 2019. Logo, Alexandre Pereira continua exercendo seu cargo de 1º vice-presidente da entidade.

 

A informação foi divulgada ao O POVO, nesta sexta-feira, 6, pelo próprio Beto, minutos após o encerramento de uma reunião fechada com a Diretoria, da qual participaram cerca de 30 pessoas, inclusive Alexandre. "Resolvi, nessa reunião, parar e continuar com os meus amigos, maioria absoluta total, que queriam que eu ficasse", afirmou o presidente.

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Beto planejou alterar o estatuto da entidade, reduzindo de cinco para três anos o mandato de presidente. Ele alega que a atitude não seria tomada para favorecimento próprio e "sim porque considera três anos tempo suficiente para finalizar a gestão". "Acho coerente (a abreviação do mandato) porque cinco anos  é muito tempo. Vou continuar lutando, fazendo uma boa agenda, entusiasmadamente".

 

Alexandre declarou ter ficado "satisfeito" com a decisão do presidente. "Aconteceu o que eu queria e me sinto extremamente vitorioso. Foi uma vitoria da ética, do bom exemplo, foi cumprido o estatuto".   

 

Plano B

O anúncio de que Beto vai continuar no cargo até 2019  confirmou o plano B revelado ontem pelo Blog Jocelio Leal. De acordo com a publicação, na hipótese de não haver acordo com o vice, Alexandre, Beto voltaria atrás, tornando inócua a disputa jurídica.

 

Inicialmente, caso Alexandre não aceitasse a mudança de estatuto, que o tiraria da sucessão de Beto - e para evitar que ele recorresse à Justiça -, o grupo político de Beto estudou um oferecimento de cargos: de vice-presidente da Fiec, uma representação na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mais duas diretorias. "Na realidade, quero que Alexandre volte a trabalhar e colaborar com a gente. A Federação precisa ser esta grande instituição de classe e nada vai mudar. Nem o estatuto. Achei por bem não modificá-lo", enfatizou Beto.

Redação O POVO Online, com informações da repórter Lígia Costa

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