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The Economist destaca a volta do crescimento do Brasil

The Economist vê Brasil constribuindo para o crescimento mundial já este ano. Mas a revista analisa que a economia volta a crescer lentamente
13:23 | Mar. 18, 2017
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[FOTO1]Brasil deve ter um crescimento lento este ano. É o que afirma a revista The Economist que avalia que para as economias em recessão, como o Brasil, o pior já passou. Após oito trimestres em queda e inflação em alta, o País retoma o crescimento, diz a tradicional publicação britânica que já falou muitas vezes da economia brasileira. No mercado financeiro brasileiro, a análise é semelhante. Os especialistas projetam a volta do crescimento para este ano e números mais expressivos a partir de 2018.

A reportagem da edição desta semana afirma que a “economia global desfruta de uma recuperação sincronizada”. Na capa da publicação, sete balões com as bandeiras das maiores economias do mundo sobem rumo ao céu, incluindo um com a do Brasil e outro com a da zona do euro. O balão que voa mais alto é o do Estados Unidos.

No texto, o Instituto de Finanças Internacionais calcula que, em janeiro, os países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, atingiram a taxa de crescimento mensal mais rápida desde 2011.

A The Economist aponta que “a economia brasileira encolheu nos últimos oito trimestres, mas, com as expectativas de inflação controladas, as taxas de juros estão caindo”. “Brasil e Rússia vão adicionar crescimento ao PIB global, não subtrair”, argumenta.

O pior já passou para as economias do Brasil e da Rússia. Depois de mergulharem em forte recessão, dois dos maiores países emergentes do mundo devem voltar a crescer em 2017 e contribuir para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, avalia a revista The Economist na matéria que fala da surpresa com a recuperação da economia mundial.

Ao contrário de períodos anteriores, o Brasil e a Rússia devem contribuir para o crescimento.
Quase 10 anos após a crise financeira mundial de 2008, a economia mundial dá sinais de engatar uma expansão "sincronizada", afirma a Economist. "Na América, Europa, Ásia e mercados emergentes, pela primeira vez desde 2010, todos os motores estão funcionando de uma vez."

Nos EUA, a publicação ressalta que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) elevou esta semana o juros pela segunda vez em três meses, graças em parte ao vigor da maior economia do mundo. Ao mesmo tempo, as preocupações com a atividade da China se reduziram. No Japão, os gastos de capital tiveram no quarto trimestre o crescimento mais rápido em três anos, enquanto na zona do euro o desemprego chegou ao menor nível desde 2009. (com agências)]

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