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Demanda do consumidor por crédito cai 3,6% em setembro

Segundo especialistas, o contínuo aumento do patamar das taxas de desemprego no país e as altas taxas de juros dos crediários seguem pesando negativamente sobre a demanda do consumidor por crédito,
10:09 | Out. 17, 2016
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Em setembro, a quantidade de pessoas que buscou crédito, caiu 3,6% em relação a agosto. No entanto, em comparação com setembro de2015, houve alta de 2,2%. No acumulado do ano, a demanda do consumidor exibe crescimento de 1,8% parente mesmo período do ano passado, de acordo informou Serasa Experian nesta segunda-feira, 17.

Segundo especialistas, o contínuo aumento do patamar das taxas de desemprego no país e as altas taxas de juros dos crediários seguem pesando negativamente sobre a demanda do consumidor por crédito, deixando-a bastante enfraquecida.

Em relação as regiões do País, comparado com agosto, as variações na procura do consumidor por crédito foram: Norte (-6,2%); Nordeste (-4,8%); Centro-Oeste (-6,1%), Sul (-6,3%); Sudeste (-1,5%).

No acumulado do ano, a demanda do consumidor por crédito avançou 4,6% na Região Sul, 2,3% no Sudeste e 2,7% no Centro-Oeste. Em contrapartida, as regiões Norte e Nordeste com quedas acumuladas de 4,4% e 1,2% no acumulado de janeiro a setembro na comparação com o período de janeiro a setembro de 2015.

Análise por classe de renda pessoal mensal

Segundo a pesquisa, em setembro, todas as faixas de renda apresentaram recuo na busca por crédito. Para os consumidores que ganham até R$ 500 mensais a queda foi de 3,5%. Para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês e entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, o recuo foi de 3,6%. Para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês a queda foi de 3,8%. Já para aqueles que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais o recuo foi de 3,7%. Por fim, a demanda por crédito caiu 3,3% para os consumidores que ganham mais de R$ 10.000 por mês.

No acumulado do ano, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 1,5%), a busca do consumidor por crédito ainda sobe em todas as demais faixas de renda em relação ao mesmo período de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 (1,5%); renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,5%); renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (2,6%); renda mensal entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (2,6%) e renda mensal maior que R$ 10.000 (2,3%).

 

Redação O POVO Online

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