INA cai 0,6% em julho em relação a junho, com ajuste, diz Fiesp
Em julho, o INA se destacou negativamente em três setores industriais. Alimentos teve queda de 1,4% em comparação com o mês de junho, na série já dessazonalizada. No Total de Vendas Reais a retração foi de 8,7%, enquanto as horas trabalhadas na produção caíram 0,2%. O Nuci, por sua vez, se expandiu 0,5 ponto porcentual.
A retração do setor de químicos foi de 1,6%, na comparação com junho, descontada a sazonalidade. O resultado foi influenciado, principalmente, pelas quedas de 8,4% da variável Total de Vendas Reais e de 0,6 p.p. do Nuci, mas a variável Horas Trabalhadas na Produção registrou leve alta, de 0,2%.
O setor de borracha e material plástico, que são insumos, em especial, para a cadeia automobilística, mais uma vez apresentou retração. Desta vez, a queda do INA foi de 1,5% em julho, na comparação com o mês anterior, sem os efeitos sazonais. A queda das Horas Trabalhadas na Produção foi de 2,8%, e o NUCI registrou a contração de 0,3 p.p.. A variável Total de Vendas Reais, por sua vez, cresceu 2,8%.
Sensor
A pesquisa Sensor de agosto fechou em 49,1 pontos, sem influências sazonais, com avanço em relação a julho, quando atingiu 48,7 pontos. Como está abaixo dos 50,0 pontos, sinaliza queda da atividade industrial para o mês.
Dos cinco indicadores analisados, três registraram aumento de pontos, e dois mostraram estabilidade. No Emprego, houve avanço, de 47,0 para 48,2 pontos no mês. O número, abaixo dos 50 pontos, ainda indica a expectativa de demissões. Registrou avanço também a variável Mercado, que foi de 46,6 a 47,7 pontos no mês, embora permaneça abaixo do nível de 50 pontos. E, por fim, a variável Vendas, que passou de 47,3 a 50 pontos, indica estabilidade para as vendas nos mercados interno e externo no mês de agosto.
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