Ministérios vão apresentar a Temer proposta de obras prioritárias em 20 dias
Segundo o ministro, "de início", ficou estabelecido que os esforços serão concentrados para mapear e retomar as obras inacabadas de até R$ 10 milhões. "Esse conjunto soma um volume de duas mil obras, com um custo remanescente de R$ 2 bilhões", disse Dyogo, que destacou que se trata de pequenas obras.
De acordo com o ministro, todos os setores relacionados a infraestrutura - saneamento, eletricidade, portos, aeroportos - passarão por esse processo de avaliação para que sejam definidas as obras a serem retomadas e as que serão priorizadas.
Dyogo afirmou ainda que as obras serão identificadas e priorizadas "dentro do espaço orçamentário disponível na execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Será feito priorização das obras mais importantes, e as demais obras serão adaptadas dentro da disponibilidade orçamentária."
Questionado sobre os problemas em relação às obras na Vila Olímpica no Rio, Dyogo afirmou que o tema será tratado em reunião nesta tarde com a Casa Civil e que "é mais salutar que haja manifestação do governo" sobre o assunto depois deste encontro.
Meta fiscal
Dyogo afirmou que o governo trabalha para cumprir a meta fiscal e não descarta a adoção "de novas medidas que sejam necessárias para garantir o cumprimento da meta", sem, contudo, detalhar que medidas adicionais se referia. "Não vamos antecipar medidas", afirmou. "Faremos tudo que tiver ao nosso alcance para cumprir a meta", completou.
Indagado sobre a decisão do governo de não fazer o contingenciamento de despesas no último relatório de avaliação de receitas e despesas do Orçamento, Dyogo afirmou que "temos uma meta a perseguir, o resultado dessa meta depende da evolução das receitas e despesas". Nesse relatório não temos nenhuma dúvida de que é viável e factível o cumprimento da meta deste ano", afirmou.
O ministro disse que as estimativas atuais do governo apontam "para a certeza de que a meta será cumprida" e ao anunciá-la o governo deixou claro que havia espaço para a absorção de riscos fiscais. "O que dissemos lá atrás, quando anunciamos a meta, foi deixar bastante claro e transparente que nós deixamos também reserva para a absorção de riscos fiscais."
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