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Após 20 anos, Thrust SSC pode perder o posto de carro mais rápido do mundo

O projeto custou mais de R$ 150 milhões e reuniu especialistas em Fórmula 1 e tecnologia aeroespacial
09:15 | Jul. 12, 2016
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Em outubro de 2017, o Bloodhound SSC fará sua primeira tentativa de ultrapassar os 1.227 km/h estabelecidos pelo britânico Andy Green a bordo do Thrust SSC, em 15 de outubro de 1997. Serão exatamente 20 anos depois do feito que entrou para os recordes.

A expectativa da equipe do Bloodhound é de chegar a pelo menos 1.287 km/h nesta primeira tentativa no deserto de Kalahari, na África do Sul. Em 2018, espera-se que o "supercarro" seja o primeiro a superar a barreira de 1.000 milhas por hora, ou 1.609 km/h.

Uma combinação de turbinas de avião, usadas na "largada", aliadas a um híbrido de foguete em miniatura, que entra em ação acima de 500 km/h, é o que impulsiona o Bloodhound. Além disso, um motor V8 da Jaguar também ajuda o sistema hidráulico e de combustível de foguete, mas não gera força para as rodas.

Esse conjunto gera mais de 136 mil cavalos de potência, que podem levar o veículo a superar os 1.600 km/h em apenas 55 segundos, de acordo com cálculos feitos por computador. O veículo tem cerca de 13,5 metros de comprimento e pesa 7,7 toneladas.

Contudo, mesmo que o posto de carro mais veloz do planeta mude, o cargo de homem mais rápido, aborod de um carro, não deve mudar, pois o atual recordista Andy Green será um dos pilotos, ao lado de Richard Noble, no Bloodhound.

O projeto custou mais de R$ 150 milhões e reuniu especialistas em Fórmula 1 e tecnologia aeroespacial.

Redação O POVO Online

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