Maria Silvia perguntou sobre autonomia ao ser convidada para comando do BNDES
"Vamos trabalhar os assuntos do banco de forma integrada. Todos os escolhidos têm capacidade executiva, capacidade técnica aliada com a de execução. O País tem pressa", afirmou em coletiva de imprensa após cerimônia de posse do cargo.
Os atuais superintendentes Ricardo Ramos e Claudia Prates assumirão diretorias no banco. Solange Paiva será chefe de gabinete da presidência do banco. Vinícius Carrasco, professor da PUC-Rio, vai chefiar a área de planejamento, enquanto Marilene Ramos conduzirá a área de infraestrutura. Claudio Coutinho e Eliane Lustosa também compõem a nova diretoria. Ricardo Baldin ficará com uma diretoria nova, de controladoria e gestão de riscos.
Já a área de concessões não terá diretor por enquanto. "Estamos definindo qual será o perfil de atuação", afirmou. Por enquanto, ela coordenará diretamente a área.
A nova diretoria ocupará uma sala comum, no 20º andar do prédio sede do banco, no centro do Rio.
Nova fase
O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, 1, que o BNDES será entregue a Maria Silvia em "boa ordem", mas precisa iniciar "nova fase". A infraestrutura deve ser um foco de atuação neste período.
"Infraestrutura é deficiência e também oportunidade de expansão do crescimento, assim como o comércio exterior", disse Oliveira durante cerimônia de transmissão de cargo na sede do banco de fomento, no Rio. Na recente reforma ministerial, o BNDES passou a ser subordinado ao Ministério do Planejamento.
O ministro interino disse também que é preciso elevar a eficiência operacional do BNDES, com redução do tempo de análise dos empréstimos e aprimoramento dos instrumentos de transparência do banco.
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