IBGE mostra indústria ainda com queda disseminada; produção caiu em 21 ramos
As maiores influências negativas foram das indústrias extrativas (-15,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,6%), puxadas pela menor fabricação de minérios de ferro, óleos brutos de petróleo, automóveis, caminhões, autopeças, veículos para transporte de mercadorias, motores a diesel para ônibus e caminhões e carrocerias para caminhões.
Outras contribuições negativas relevantes foram de metalurgia (-14,9%), máquinas e equipamentos (-12,1%), produtos de metal (-17,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-24,8%), outros equipamentos de transporte (-25,7%), produtos de borracha e de material plástico (-10,5%), produtos de minerais não-metálicos (-9,6%), outros produtos químicos (-6,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,7%), produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-2,0%) e móveis (-15,4%).
A indústria registrou redução na produção de 70,9% dos 805 produtos pesquisados em abril ante abril de 2015.
Por outro lado, a atividade de produtos alimentícios cresceu 12,3%, principal pressão positiva do indicador e resultado de melhores números na produção de açúcar cristal e VHP, beneficiada pela antecipação da safra de cana. Também evitaram uma queda maior da indústria brasileira na comparação anualizada os segmentos de bebidas (7,3%), celulose, papel e produtos de papel (5,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%).
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