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Fórum busca alternativas para que empresas sobrevivam à dinâmica da sociedade

Uma a cada três empresas tradicionais pode vir a fechar nos próximos cinco anos. O número é seis vezes maior que há 40 anos
13:36 | Mai. 19, 2016
Autor O POVO
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Com o objetivo de propor ideias e caminhos para que as empresas sobrevivam em meio à atual dinâmica do mercado, aconteceu nesta quinta-feira, 19, no hotel Gran Marquise, em Fortaleza, o Fórum Novo Mercado, Novos Métodos. A iniciativa partiu da Gomes de Matos, empresa especializada em consultoria. "A missão é tornar as empresas mais competitivas e duradouras em um mundo tão dinâmico e cheio de mudanças", afirma Eduardo Gomes de Matos, presidente da GMCA.

A realidade é dura: uma a cada três empresas tradicionais pode vir a fechar nos próximos cinco anos. O número é seis vezes maior que há 40 anos. Além disso, 67% dos CEOs das grandes empresas acreditam que seus negócios não se materão por mais três anos. Apenas 37% deles acredita que pode seguir por mais cinco no mercado.

Focar no atendimento e investir em tecnologia pode ser a arma para se seguir vivo no mercado. "Estamos em uma sociedade 'VICO': volátil, incerta, compexa e ambígua. E se manter de pé é uma tarefa difícil", diz Eduardo. Aliado a isso, a capacitade de antecipação do futuro ou "futurologia", como ele brinca, é um ponto que já faz toda a diferença nos negócios. Há a necessidade de prospectar o que vem pela frente para saber tomar a decisão certa.

Além da palestra do empresário, os dirigentes de empresas dos mais diversos segmentos, presentes no local, contaram com um bate-papo com o professor, mestre e doutor em Administração Cesar Akira. Ele focou na inovação como ponto crucial para adaptação à nova realidade. "O mercado está cada vez mais turbulento e com a globalização, as fronteiras são eliminadas frequentemente, daí ser fundamental as empresas se adaptarem à nova situação", orienta a enfatizar: "a inovação é uma das ferramentas mais poderosas para que as empresas consigam alcançar vantagens competitivas de mais longo prazo".

Segundo o professor, muitas empresas têm ideias geniais, mas a maior parte delas não consegue pôr em prática. "Aquelas que conseguem, por meio de seus próprios quadros, têm maior chance de perdurar ao longo dos anos", prevê Cesar.

Redação O POVO Online

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