FI-FGTS adia decisão sobre aporte de R$ 1 bilhão na Energimp
Com o aporte, o FI-FGTS - que tem atualmente 45% da empresa - seria o controlador da companhia. A participação dos argentinos cairia para 15%. O jornal "O Estado de S. Paulo" apurou que o assunto foi suspenso para se avance nas negociações com os credores da encrencada Wind Power Energia (WPE), a outra empresa do grupo por meio da qual a Impsa fez os investimentos na Energimp, e com os fornecedores dos geradores.
Em 2010, o fundo desembolsou R$ 500 milhões para ter 45% de participação na companhia de capital fechado, que tem parques eólicas no Ceará e em Santa Catarina. Segundo o último dado disponível, as ações do fundo na empresa somam R$ 460 milhões.
A entrada do fundo tinha o objetivo de dar fôlego para o ambicioso plano de investimento do grupo argentino no Brasil. Com a derrocada da Impsa, que chegou a declarar calote à Comisión Nacional de Valores (CNV, equivalente à CVM), o FI-FGTS orquestra, há um ano, uma solução para tirar o controle acionário da Energimp das mãos dos argentinos. O saldo negativo que a WPE reconheceu junto aos bancos chegou a quase R$ 650 milhões.
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