Participamos do

Atividade econômica do País cresce 0,1% em fevereiro ante janeiro, revela Serasa

11:50 | Abr. 14, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
A atividade econômica brasileira teve leve alta de 0,1% em fevereiro ante janeiro, com ajustes sazonais, conforme aponta o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB mensal) apurado pela Serasa Experian. De acordo com os economistas da empresa, o resultado interrompeu uma série de dez quedas mensais consecutivas, mas foi devido mais a um efeito calendário (ano bissexto) do que por uma reversão da atual tendência de queda.

"Assim, apesar desta alta pontual, dificilmente não presenciaremos uma nova retração da economia neste primeiro trimestre do ano", afirmaram os especialistas, em nota.

Na comparação com fevereiro de 2015, há retração de 4,2%, no primeiro bimestre do ano ante o mesmo período do ano passado, a queda é de 5,3% e no acumulado de 12 meses, recuo de 4,3%.

Pelo lado da oferta agregada, na comparação de fevereiro ante janeiro, a atividade agropecuária cresceu 2,1% e foi a principal responsável pelo resultado positivo da atividade econômica em fevereiro. Também contribuiu para o resultado positivo, porém em menor escala, a alta de 0,2% do setor de serviços. Do lado negativo, a indústria recuou 0,9% no segundo mês deste ano.

Já pela ótica da demanda, também na mesma base de comparação, o consumo das famílias avançou 0,4% em fevereiro e as exportações 1,4% e leve retração de 0,1% das importações. Já pelo lado negativo destacam-se as quedas de 1,0% no consumo do governo e de 3,9% dos investimentos.

No acumulado do primeiro bimestre, a queda de 5,3% da atividade econômica foi provocada, principalmente, pelas retrações de 10,0% da atividade industrial e de 3,8% do setor de serviços. Pelo lado da demanda, destacam-se a queda de 17,3% dos investimentos e de 6,7% do consumo das famílias. A retração da atividade econômica só não foi maior por causa do setor externo: alta de 13,6% das exportações e recuo de 23,8% das importações.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente