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Caixa financia até 70% do valor do imóvel usado, antes era de 50%

Além disso, o banco divulgou hoje o lucro líquido de R$ 7,2 bilhões obtido em 2015
12:55 | Mar. 08, 2016
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A Caixa Econômica Federal (CEF) vai financiar até 70% do valor do imóvel usado, antes era de 50%. O aumento da cota de financiamento estimula o crédito imobiliário e, com isso, pode contribuir com o mercado em geral.

 

A mudança é válida somente para imóveis usados financiados com recursos da poupança, exceto para mudança do crédito para a habitação popular, como o programa Minha Casa, Minha Vida, e os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Nestas variantes, o financiamento não havia sofrido restrições em 2015.

O limite de financiamento para imóveis usados foi reduzido pela Caixa em maio de 2015, quando houve a mudança de 80% para 50%. Na época, a instituição financeira justificou a medida argumentando que pretendia focar no crédito habitacional de moradias novas.

Além dessa medida, o banco fez a reabertura do financiamento do segundo imóvel e anunciou hoje, 8, o registro do lucro líquido de R$ 7,2 bilhões em 2015, valor 0,9% acima de 2014. O retorno sobre o patrimônio líquido médio nos últimos 12 meses foi de 11,4%.

Resultados de 2015

Com um aumento de 30,5% nas receitas de crédito e de 44,9% no resultado com títulos e valores mobiliários e derivativos, a margem financeira  (valor das receitas menos despesas de captações) atingiu R$ 41 bilhões, uma alta de 18,9%.

Os dados foram anunciados pela presidente da CEF, Miriam Belchior. Destacou que o banco conseguiu uma economia de R$ 2,8 bilhões nos gastos administrativos, o que representa um aumento de 5,6%, abaixo da inflação. Segundo ela, o maior desafio em economia em desaquecimento tem sido reduzir o custo e manter a manter a qualidade do crédito.

O total de crédito chegou a R$ 679,5 bilhões com alta de 11,9% e uma participação de 20,9% no mercado. Somente para a habitação, os empréstimos somaram R$ 384,2 bilhões, com um crescimento de 13%.

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Redação O Povo Online e Agência Brasil

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