Aço Brasil prevê queda 1% na produção de aço bruto em 2016
O Aço Brasil espera que as vendas de aço no mercado doméstico recuem 4,1% ante 2015, para 17,418 milhões de toneladas. "Se levarmos em conta os dados desde 2014 teremos uma queda acumulada de 31%", afirma Lopes. Já para o consumo aparente de aço, a estimativa é de uma retração de 8,8%, para 19,407 milhões de toneladas.
A expectativa é de que as exportações de aço terminem o ano de 2016 com um crescimento de 2,3% em volume, somando 14,046 milhões de toneladas. Se confirmadas, a receita obtida com as vendas ao mercado externo deve somar US$ 6,8 bilhões, alta de 3% na comparação com 2015.
O instituto estima, ainda, que as importações terão queda expressiva, de 38% em volume e de 38,7% em valor, em 2016. As siderúrgicas vêm sendo afetadas pela crise da indústria e de setores consumidores de aço, como o automotivo e o de construção civil.
Além disso, enfrentam um cenário marcado pelo excesso de aço no mundo - em torno de 720 milhões de toneladas - e pesada concorrência da siderurgia chinesa, que é acusada de vender seu aço a preços abaixo de mercado e receber subsídio do governo. As empresas do setor pedem aumento do imposto de importação de aço e medidas para facilitar o acesso ao mercado internacional.
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