Fitch: governos regionais do Brasil e da Colômbia enfrentam desafios semelhantes
Para a Fitch, os governos do Brasil e da Colômbia sofrem com altos números de trabalhadores informais - que estão, em parte, fora do alcance da taxação ou regulação do governo - e o planejamento orçamentário que "geralmente não é adequadamente preparado para impactos estruturais e externos".
"Esperamos que o declínio das commodities afete principalmente os governos de médio e pequeno porte de ambos os países. O departamento de Antioquia, o Distrito Capital - os maiores Estados da Colômbia - e São Paulo possuem economias dinâmicas e diversificadas, onde o setor de serviços é muito forte. A queda das atividades relacionadas ao petróleo vai, a princípio, afetar o segundo Estado mais rico do Brasil, Rio de Janeiro, e vários pequenos Estados colombianos, incluindo Meta, Casanare, Arauca e Putumayo", avalia a agência.
A Fitch ainda afirma que as despesas no Brasil são rígidas e não oferecem flexibilidade financeira e estima que a economia do País vai contrair pelo menos 2,5% em 2016, depois de uma contração de 3,7% em 2015. Já a perspectiva de crescimento para a Colômbia deve cair para 2,6% em 2016, de uma expansão de 2,8% em 2015.
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