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Indústria da construção teve queda na atividade e emprego no 1º semestre, diz CNI

11:50 | 25/08/2015
O nível de atividade e o número de empregados na indústria da construção fecharam o primeiro semestre do ano em queda, segundo a Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta terça-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em relação ao mês de junho, o índice de evolução do nível de atividade do setor variou dentro da margem de erro e fechou o mês de julho em 38,2 pontos. A evolução do número de empregados apresentou o mesmo comportamento e terminou o mês passado em 36 pontos.

Os dois indicadores ficaram abaixo de 50 pontos, o que significa queda da atividade e do emprego. Pela metodologia, os valores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos, sendo que índices menores que 50 pontos indicam cenário de queda.

A CNI divulgou ainda que, em julho, o uso da capacidade de operação permaneceu estável ante junho, mantendo-se em 60% e nove pontos porcentuais menor do que o observado em julho de 2014. O índice efetivo de atividade também oscilou dentro da margem de erro, fechando o mês de julho em 28,5 pontos, também abaixo dos 50 pontos. Em 12 meses, o índice de atividade em relação ao usual recua 13,8 pontos.

Expectativa

A intenção de investimento permanece em queda. Segundo a pesquisa, a expectativa para agosto recuou 3,1 pontos e atingiu 26,6 pontos, o menor valor desde novembro de 2013.

Para a entidade, os empresários da construção continuam pessimistas. A expectativa sobre novos empreendimentos e número de empregos é de 41,1 pontos. Sobre a compra de matérias primas, a expectativa é de 40,5 pontos.

A previsão sobre o nível de atividade nos próximos seis meses é ainda pior e marcaram 41,7 pontos. Neste caso, os indicadores também variam de 0 a 100 pontos e quando abaixo de 50 pontos, indicam expectativa negativa.

Os índices que aferem as expectativas sobre novos empreendimentos, número de empregos e compra de matérias-primas oscilam dentro da margem de erro e anotaram, respectivamente, 41,1, 41,1 e 40,5 pontos em agosto.

As expectativas sobre o nível de atividade dos próximos seis meses são mais pessimistas: seu índice atingiu 41,7 pontos, o que representa uma redução de 1,5 ponto no indicador em relação a julho. A pesquisa foi realizada com 596 empresas, sendo 196 pequenas, 263 médias e 137 de grande porte entre 3 e 13 de agosto.

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