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CSP receberá US$ 3 bilhões

O montante será aportado pelas agências coreanas KExim e KSure e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

19:29 | 29/04/2015

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), as agências coreanas KExim  e KSure e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram contrato de financiamento de longo prazo de 12 anos, no valor total de US$ 3 bilhões, sendo US$ 2,1 bilhões via agências coreanas, que tanto financiam diretamente quanto atuam como garantidores de 7 bancos comerciais, e R$ 2,3 bilhões via BNDES.
                                                       
Complementando os recursos dos acionistas, a operação de financiamento equaciona o funding do projeto, garantindo a finalização da obra e início da operação. O orçamento total do projeto é de US$ 5,4 bi. Em quatro anos de obras, os acionistas já aplicaram no projeto o montante de US$ 2.1 bilhões em recursos próprios, restando apenas o aporte adicional para manter a razão de 55%/45% entre recursos de terceiros e próprios.
 
A CSP destina cerca de R$ 30 milhões para investimentos em infraestrutura social, educação e cultura, governança regional e ações para inclusão, em projetos e ações que tiveram início desde 2012, dos quais metade será financiado por uma linha específica do BNDES.
 
Para a concessão deste financiamento, a CSP foi avaliada por diversas consultorias internacionais e aprovada numa série de requisitos, tais como: qualidade técnica do projeto; andamento da obra e qualificação da empresa contratada para a construção da usina; uso de boas práticas ambientais e sustentáveis, comprometimento, experiência e confiabilidade dos acionistas - Vale (50%), Dongkuk (30%) e Posco (20%).

 

Sobre
Primeira empresa a operar no país em regime de Zona de Processamento de Exportação (ZPE), a CSP irá produzir em sua fase inicial três milhões de toneladas de placas de aço/ano para exportação. Toda a produção de placas já está garantida em contrato com os próprios acionistas.
 
Atualmente, a CSP é um dos maiores empreendimentos privados em construção no Brasil e a única siderúrgica em implantação no mundo ocidental. Situada numa área de 980 hectares (ou quase mil quarteirões), terá 571 hectares de área construída. Quando estiver em operação, irá gerar 3,2 mil empregos diretos e cerca de 12 mil indiretos, representando incremento de 48% no Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará.

Redação O POVO Online

 

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