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Consumo de gás natural sobe 24,8% em outubro, diz Abegás

12:05 | Dez. 03, 2014
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Tipo Notícia
O consumo de gás natural no Brasil em 2014 continuou em patamar elevado durante o mês de outubro, impulsionado pela demanda das térmicas. Dados divulgados nesta quarta-feira, 03, pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostram que o consumo atingiu 78,869 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) em outubro, expansão de 24,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com setembro deste ano, houve avanço de 4,4%.

O resultado de outubro foi impulsionado principalmente pelo consumo de 34,395 milhões de m³/d das térmicas, um salto de 47,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os grandes grupos de consumo, chama atenção também o aumento de 5,3% da classe comercial e de 14,6% da categoria de cogeração. Na categoria Outros, que inclui uma série de submercados, o consumo disparou 468,7%.

Esses resultados mais do que compensaram a queda do consumo entre as classes industrial (-0,8%), automotivo (-3,2%) e residencial (-5,1%). O consumo industrial, usualmente o mais importante do País, mas temporariamente menos relevante do que as térmicas, atingiu 28,718 milhões de m³/d.

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o consumo médio ficou em 77,854 milhões de m³/d ao mês, alta de 14,3% em relação a igual intervalo de 2013. O resultado mais uma vez é puxado pelo consumo das térmicas, necessário em função da falta de chuvas e da necessidade de preservação dos reservatórios de água. As térmicas demandaram 33,040 milhões de m³/d, alta de 23,1% sobre o mesmo período do ano passado.

"Excluindo o volume de gás natural para atendimento das térmicas, o uso do energético nos demais segmentos tem se mantido estável ao longo de 2014 com um consumo médio de 38,4 milhões de m³/d", ponderou a Abegás em nota. O resultado reflete o consumo industrial de 28,506 milhões de m³/d no período, alta de 0,8% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado é compensado parcialmente pela queda de 3,1% no consumo automotivo e 2,9% no residencial.

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