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Sete grupos desaceleraram no IPCA-15 de novembro

10:00 | Nov. 19, 2014
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Tipo Notícia
Os preços de sete dos nove grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desaceleraram em novembro, contribuindo para que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subisse 0,38%, menos do que a alta de 0,48% observada em outubro. Apesar disso, um conjunto de sete itens respondeu, sozinho, por mais da metade do aumento deste mês.

Entre os grupos que perderam força na passagem do mês estão Alimentação e Bebidas (0,69% para 0,59%), Habitação (0,80% para 0,56%), Transportes (0,25% para 0,20%), Vestuário (0,70% para 0,42%), Despesas Pessoais (0,40% para 0,37%) e Comunicação (0,00% para -0,21%).

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o alívio foi pequeno (0,37% para 0,36%). O item plano de saúde subiu 0,77% neste mês e teve um impacto individual de 0,03 ponto porcentual no IPCA-15. Por outro lado, aceleraram os grupos Artigos de Residência (0,13% para 0,31%) e Educação (0,08% para 0,18%).

Mesmo diante da desaceleração na inflação, sete itens responderam por 61% do aumento do IPCA-15 de novembro, ou 0,23 ponto porcentual. Segundo o IBGE, esses impactos vieram de carnes (1,90%), frutas (2,80%), energia elétrica (1,17%), aluguel (0,62%), gasolina (0,68%), conserto de automóvel (1,68%) e plano de saúde. Todos adicionaram individualmente 0,03 pp à inflação, à exceção das carnes, que tiveram impacto de 0,05 ponto porcentual.

Regiões

Cinco das 11 regiões tiveram aumentos mais salgados do IPCA-15 do que a média nacional, segundo o IBGE. O maior deles foi registrado em Goiânia, onde o índice avançou 0,77%.

Os combustíveis foram os grandes responsáveis por colocar Goiânia no topo da lista. Com alta de 6,77%, eles adicionaram 0,44 ponto porcentual no índice da região em novembro. Segundo o IBGE, a gasolina ficou 6,72% mais cara, enquanto o etanol avançou 10,38%.

Também ficaram acima da média nacional as regiões de Belém (0,66%), Porto Alegre (0,53%), Fortaleza (0,49%) e Recife (0,39%). Na região metropolitana de São Paulo, que responde por quase um terço do IPCA-15, a alta foi igual à média (0,38%). Ficaram abaixo desse resultado Belo Horizonte (0,37%), Curitiba (0,28%), Rio de Janeiro (0,25%) e Salvador (0,18%).

A cidade de Brasília registrou o menor resultado para o IPCA-15 de novembro (0,15%). Segundo o IBGE, as passagens aéreas ficaram 6,50% mais baratas por lá, o que teve um impacto de -0,14 ponto porcentual.

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