Novos ministros podem ser 'canal' que faltou a Dilma
Segundo Queiroz, "caberá certamente à presidente sempre a última palavra entre acelerar ou conter". E para isso, talvez ela reserve ao chefe da Casa Civil, Aloisio Mercadante, também economista, um papel de maior destaque na condução das questões político-partidárias que envolverão o próximo mandato.
"Saindo-se bem da futura tarefa, ele despontará certamente como o "pai" do PAC ou outra alegoria que for inventada para manter a aliança entre o PT e o PMDB por mais uma década de poder no pós Dilma", reitera. Sobre a equipe econômica, o professor diz que a indicação do nome de Levy foi uma surpresa por conta do perfil do economista, o que acabou gerando resistências no próprio partido de Dilma, o PT.
Contudo, aposta que ele deverá acalmar o mercado e gerar uma expectativa positiva. "Ao anunciar o trio responsável pela Fazenda, Planejamento e Banco Central (com a manutenção de Alexandre Tombini) no próximo mandato, Dilma procura manter o equilíbrio entre desenvolvimento e segurança, apostando em figuras públicas com experiência e vivência nos setores público e privado."
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