Nordeste tem maior número de pessoas fora da força de trabalho
O Nordeste registrou a maior fatia de pessoas fora da força de trabalho, 43,1%. No Centro-Oeste, esse porcentual ficou em 34,8%; no Sul, 36,2%; no Sudeste, 37,9%; e, no Norte, 38,7%. As mulheres eram maioria na população fora da força de trabalho no País, cerca de 66,5% no segundo trimestre de 2014. O cenário foi similar em todas as regiões.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssineDe acordo com a Pnad Contínua, um terço (34,0%) da população fora da força de trabalho era idosa, com 60 anos ou mais de idade. A faixa com menos de 25 anos de idade representava outros 29,2%, enquanto os adultos (de 25 a 59 anos) somavam outros 36,8%.
Nível de ocupação
O nível da ocupação foi estimado em 68,4% para os homens e em 46,4% para as mulheres em todo o País, no segundo trimestre deste ano, segundo os dados da Pnad Contínua. O instituto ressalta que a diferença foi constatada em todas as regiões, sendo mais acentuada na Norte, e menos na Sul. Os maiores níveis de ocupação - porcentual de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar - foram vistos nas regiões Sul (61,1%) e Centro-Oeste (61,5%). O Nordeste teve o menor: 51,9%.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o nível de ocupação é menor no Nordeste porque está relacionado diretamente com o grau de instrução, que na região é mais baixo. "O Nordeste tem menos instrução, tem pessoas mais jovens", justificou ele.
A pesquisa mostra que o nível da ocupação era mais elevado nos grupos com mais instrução. No segundo trimestre de 2014, pouco menos de um terço (32,6%) das pessoas sem nenhuma instrução estava trabalhando. Entre a faixa que possui curso superior completo o nível da ocupação chegou a 80,1%.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente