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Ceará gera 7.363 empregos celetistas em outubro, segundo Caged

15:42 | Nov. 14, 2014
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Ao contrário do Brasil, que pela primeira vez desde 1999 fechou postos de trabalho com carteira assinada (30,2 mil), o Ceará gerou 7.363 empregos celetistas em outubro. Os dados, divulgados hoje (14/11) pela manhã, são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O desempenho positivo do Ceará, o melhor desde 2009 para meses de outubro quando foram geradas pouco mais de 11 mil vagas, decorre da expansão do emprego principalmente nos setores dos Serviços (3.511 postos, em função da geração em quase todos os ramos), e do Comércio (2.202 postos).

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros dez meses do ano, houve acréscimo de 43.503 postos (3,66%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 4,29% no nível de emprego ou 50.677 postos de trabalho. A Região Metropolitana de Fortaleza registrou geração de 5.263 empregos formais (0,58%) em outubro.  

No Brasil, a retração de 30.283 postos de trabalho no mês passado foi puxada, principalmente, pela perda de postos na Construção Civil (-33.556) e agricultura (-19.624). Mas foi apurada queda em cinco dos oito setores da economia. A variação positiva foi verificada nos setores do comércio (32.771), serviços (2.433) e setor público (184) postos gerados.

Os maiores recuos foram registrados na Indústria de Material de Transportes (-3.442 postos), Indústria Têxtil (-2.313 postos) e Metalúrgica (-2.261 postos). Os saldos positivos no emprego foram observados na Indústria de Produtos Alimentícios (2.896 postos) e Indústria da Madeira e do Mobiliário (1.090 postos).

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, a redução de 30 mil postos de trabalho não era esperada pelo governo, pois, tradicionalmente essa queda só é verificada em dezembro, quando as demissões são mais fortes.

Para o ministro, o desempenho foi duramente impactado pelo clima de expectativa em torno da eleição quando o país parou para votar e a crise continuou apertando. “As demissões foram feitas, mas as contratações ficaram para depois”, avaliou o ministro, salientando que é provável que tenhamos uma geração menor que hum milhão de empregos no ano. “Com as demissões em dezembro, provavelmente vamos ficar com uma meta abaixo de hum milhão de empregos” frisou.

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