Anfavea: governo não deve prorrogar benefício do IPI
Ele informou que o setor continua negociando com o governo a ampliação do período de layoff (suspensão temporária de trabalho) no Brasil. De acordo com ele, a proposta é de que o prazo seja estendido dos atuais cinco meses para até dois anos. "Continuamos insistindo na importância da flexibilização da lei atual, que pode se dar em termos de prazo. Crises são cíclicas e, por isso, é preciso desenvolver instrumento forte e estrutural suficiente para suportar", justificou. Em outubro, o setor encerrou com queda de 0,5% no número de empregados, sexta queda consecutiva.
Previsões
Mesmo com as quedas na produção (-16%), vendas (-8,9%) e exportação (-29,9%) de veículos no acumulado do ano até outubro, a Anfavea mantém as previsões para o fechamento do ano, mas com viés de baixa, afirmou Moan. Para a produção, a queda em relação ao ano passado continua de 10%, para os licenciamentos, em -5,4%, e para as vendas externas, em -29,1%.
Durante coletiva de imprensa para comentar os resultados de outubro, Moan informou também que, na próxima semana, viajará para o México, onde se reunirá com o setor privado tanto de veículos leves quanto de caminhões. De acordo com ele, o objetivo será começar um processo de negociação para que o acordo vigente, que acaba em março de 2015, seja continuado e ampliado, não só de compra e venda, mas de integração produtiva.
Em relação ao acordo com a Colômbia, Moan afirmou que aguarda andamento de conversas que o governo brasileiro está tendo com o colombiano. "Provavelmente ainda esse mês teremos encontro com o setor privado de lá e, quem sabe, com a presença dos dois governos", disse. Segundo ele, o objetivo da Anfavea é entregar até a primeira quinzena de dezembro uma proposta de acordo, para o governo federal avaliar e fazer a negociação final.
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