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Aneel define nesta terça reajuste tarifário da Light

17:30 | Nov. 03, 2014
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) define nesta terça-feira, 4, o reajuste nas tarifas da Light, distribuidora que atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. As novas tarifas vão vigorar a partir de sexta-feira, 7 de novembro.

A Light é uma das últimas grandes distribuidoras a passar pelo reajuste tarifário neste ano. No cálculo apresentado à Aneel, a empresa calculou um reajuste de 25,04%. Amanhã, porém, o índice que será aprovado pela Aneel deve ser alto, mas provavelmente será diferente do número solicitado.

Isso porque as distribuidoras fazem o pedido com base no cálculo do Índice de Reajuste Tarifário (IRT), que é apenas uma parte do reajuste integral. Normalmente, o IRT, calculado pelas empresas um mês antes da decisão da Aneel, considera apenas os efeitos econômicos, mas não os componentes financeiros, que têm impacto por apenas um ano na tarifa.

Já a Aneel, embora faça esse cálculo do IRT, opta por divulgar o efeito médio do reajuste aprovado, ou seja, o impacto que esse reajuste terá para pequenos consumidores, como os residenciais, e grandes consumidores, como indústrias.

A título de comparação, em julho, a Eletropaulo havia pedido um IRT de 16,69%, mas a Aneel aprovou um índice menor, de 9,06%. Na prática, porém, o efeito médio percebido pelos consumidores foi de um aumento de 18,66% nas tarifas. Esse é o porcentual divulgado pela Aneel.

Depois da Light, faltarão apenas quatro companhias para encerrar os reajustes tarifários das distribuidoras em 2014: Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) e Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe).

Até agora, a Aneel aprovou o reajuste de 59 distribuidoras, que atendem 69,5 milhões de unidades consumidoras. O aumento médio foi de 18,18%, acima da projeção do Banco Central (BC), que estima aumento de 16,8% nas tarifas de energia. Esse número foi revisto para cima quatro vezes neste ano. Para consumidores residenciais, a alta média foi de 17,92%, e para grandes consumidores, 18,78%.

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