Bolsas europeias sobem, puxadas por dados da China
Em setembro, as exportações chinesas subiram 15,3% na comparação com igual mês de 2013, superando as previsões dos analistas, que esperavam alta de 12,5%. Já as importações reverteram tendência negativa e voltaram a crescer, aumentando 7% sobre setembro do ano passado. A previsão era de queda de 2,4%. As importações de minério de ferro aumentaram 13,6% em setembro, na comparação com igual período de 2013.
As mineradoras, que são diretamente influenciadas pela maior demanda chinesa, foram destaques em Londres, com as ações da Rio Tinto subindo 4,22%, as da Anglo American avançando 4,72% e as da Glencore ganhando 2,67%. O índice FTSE-100 teve elevação de 0,41% neste pregão, fechando aos 6.366,24 pontos.
Na Bolsa de Paris, as ações da siderúrgica ArcelorMittal, subiram 2,19% e levaram o CAC-40 aos 4.078,70 pontos, com ganho de 0,12%.
Em Frankfurt, as operações ainda foram influenciadas pelos planos de Moscou de retirar suas tropas da fronteira com a Ucrânia. Várias empresas alemãs mantêm negócios com a Rússia. O índice DAX teve alta de 0,27%, para 8.812,43 pontos, com destaque para as ações da Basf, que avançaram 1,68%.
Na Bolsa de Madri, o Ibex-35 teve elevação de 0,36%, aos 10.187,30 pontos e, em Lisboa, o PSI-20 ganhou 0,25%, aos 5.234,83 pontos. Na contramão, o FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, perdeu 0,32%, aos 19.139,08 pontos.
Apesar dos ganhos na maior parte dos mercados europeus, economistas destacam que o momento ainda requer cautela. "O sentimento negativo persiste. Precisamos ver algumas indicações de estabilidade antes de ficarmos mais otimistas", disse o analista da Charles Stanley, Jeremy Batstone-Carr.
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