Saldo de crédito mostra aceleração na margem, diz Maciel
Em 12 meses, o crescimento do mercado crédito seguiu moderado. Até julho, destacou Maciel, estava em 11,4% em 12 meses e agora está em 11,1%. "Isso decorreu exclusivamente do crédito direcionado. O crédito livre, que vinha mostrando taxas decrescentes em 12 meses, permaneceu em 5% agora", disse.
A leitura, de acordo com ele, é de continuidade de crescimento das operações de crédito em ritmo moderado. "Isso ocorre em um ambiente de inadimplência baixa em termos históricos", acrescentou.
O técnico ressaltou também que tanto os juros quanto a taxa de spread alcançaram um determinado patamar em maio e julho com a alta da Selic e permanecerem girando em torno desse patamar desde então. Em agosto, houve recuo de 0,3 ponto porcentual e de 0,4 pp, respectivamente. "A leitura mais relevante é que juros e spread estão oscilando no mesmo patamar desde alta da Selic", reforçou.
Medidas macroprudenciais
Maciel classificou como modesto e ainda incipiente os impacto das medidas macroprudenciais adotadas entre julho e agosto e que tinham o objetivo de estimular o crédito. Maciel afirmou que seria necessário mais seis meses de dados para se fazer uma avaliação dessas medidas.
"Os impactos são relativamente modestos e tem impacto no médio e longo prazo", observou. Ele afirmou ainda que no segmento de veículos é possível ver algum impacto. Ele destacou que as concessões de crédito para automóveis cresceu no trimestre encerrado em agosto, um avanço de 2,1%.
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