Gradual vê cenário mais otimista para exportações
Nesta segunda-feira, 01, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou que a balança comercial fechou agosto com um superávit de US$ 1,168 bilhão, com US$ 20,465 bilhões em exportações e US$ 19,297 bilhões em importações. O resultado veio acima das expectativas dos economistas do mercado financeiro.
De acordo com levantamento do AE Projeções, as estimativas variavam de um resultado negativo de US$ 100 milhões a um superávit de US$ 1 bilhão, intervalo que gerou mediana positiva de US$ 400 milhões. A Gradual trabalhava com um superávit comercial de US$ 178 milhões para o oitavo mês do ano.
"O que eu vejo é uma situação melhor das exportações brasileiras ao longo do terceiro trimestre", disse Perfeito, lembrando que, na divulgação da semana passada, referente ao Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, a parte ligada às exportações já havia sido uma das poucas com conteúdo positivo na publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Eu acho que esse cenário tende a persistir porque tivemos um início do ano com o choque relacionado aos problemas da Argentina e, como está sendo discutido o fim do Quantitative Easing (programa de estímulo do banco central dos Estados Unidos), é bem provável que alguns poucos mercados reajam melhor", explicou.
Para Perfeito, o comportamento da balança não deve ser nada de espetacular, mas não deixa de ser uma boa notícia, num período de más informações para a economia brasileira. "Não é nada de excepcional, nada muito fora do lugar, mas acredito que a balança comercial poderá acumular um otimismo maior para o Brasil", opinou. "O meu otimismo em relação à balança se renova. E estamos precisando de boas notícias neste País."
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