BNDES deve aprovar cerca de R$ 2 bi para linha 6 em SP
"É a primeira vez que o BNDES vai financiar seja o poder concedente, seja a iniciativa privada em um mesmo projeto", disse. A linha 6 é uma parceria público-privada (PPP) que está a cargo do Consórcio Move São Paulo, composto pelos grupos Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo Fundo Eco Realty. O custo de implantação do projeto foi estimado em R$ 9,6 bilhões, que será arcado em parte pelo grupo privado e em parte pelo Estado.
O BNDES já assinou um contrato de financiamento com o governo paulista no valor de R$ 1,6 bilhão. Agora será a vez do consórcio. "É novo para nós (financiar ente público e privado num mesmo projeto), estamos aprendendo", disse. Zeraik lembrou que o BNDES pode financiar até 90% dos itens financiáveis da PPP. "Isso deve ser distribuído entre as partes."
Além disso, ele destacou a adaptação feita pelo banco para financiar o descasamento entre os gastos realizados para a evolução do projeto e os aportes públicos no projeto, que são feitos apenas após marcos de contrato - em geral marcos físicos da obra.
Para o empréstimo de longo prazo com o consórcio Move Mais, que pode somar R$ 6 bilhões, a previsão é acertá-lo em 2015. O BNDES já aprovou um financiamento total de R$ 4,4 bilhões no projeto ao governo paulista.
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