Soja e milho reduzem deflação do IGP-M, apura a FGV
As matérias-primas brutas ficaram 1,55% mais baratas, ritmo menor do que o registrado na segunda prévia do índice do mês passado (-2,11%). Contribuíram para este movimento café em grão (-2,60% para 7,31%), milho em grão (-9,16% para -4,57%), soja em grão (-3,56% para -1,99%) e minério de ferro (-6,29% para -5,63%). Apesar disso, houve ainda produtos que desaceleraram, como mandioca (1,92% para -8,38%), bovinos (1,03% para -0,59%) e aves (2,05% para 0,00%).
Nos bens finais (-0,64% para -0,21%), a aceleração foi puxada pelo subgrupo alimentos in natura, que ficou 2,48% mais barato. No mês passado, a queda em igual prévia havia sido de 6,91%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o tomate já começou a ganhar força no atacado, com alta de 8,11%, após recuo de 14,52% em julho. Entre os bens intermediários (-0,26% para -0,13%), a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,54% para -0,45%. O IGP-M caiu 0,35% na segunda prévia deste mês. A coleta de preços do índice ocorreu entre os dias 21 de julho e 10 de agosto.
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