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Mantega: governo atual deixa País sólido para o próximo

13:00 | Ago. 28, 2014
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira, 28, que o atual governo deixará um País sólido para o próximo. "Será um País que consegue enfrentar crise internacionais sem grandes transtornos. Transtornos todos têm, mas não tivemos que recorrer ao FMI", enumerou. "Ao contrário: somos credores e emprestamos a outros países. Não tínhamos dinheiro para pagar as contas no passado", prosseguiu. Ele continuou dizendo que o País tem dívida externa líquida negativa e que é pequena, no curto prazo.

Mantega também destacou a confiança do setor externo, mencionando que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) aumentou de forma expressiva nos últimos quatro anos. "Teremos mais de US$ 60 bilhões por ano, se isso não é confiança no presente e no futuro no Brasil, eu não sei o que é."

O ministro também salientou que a economia brasileira é complexa, a agricultura é uma das mais dinâmicas do mundo e que a população brasileira é a que menos sofreu com a crise internacional. "Por que? Emprego e renda continuaram aumentando e tivemos situação de quase pleno emprego. Mesmo assim conseguimos manter conquistas obtidas", avaliou, citando como exemplo massa salarial, formalização do mercado de trabalho e melhora do nível de educação.

Petróleo

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a economia brasileira está pronta para um novo ciclo de crescimento, superados problemas pontuais. Ele previu que "em breve", o País será um grande exportador do petróleo. "Isso vai afetar o PIB do segundo semestre e, principalmente, do próximo ano", considerou. Mantega salientou que a produção de petróleo no Brasil está crescendo. "Em abril, a Petrobras começou a aumentar sua produção. Exportamos, em julho, 2,450 mil barris de petróleo por dia", citou.

Na mesma entrevista coletiva, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que a previsão do governo para realização de concursos para servidores terá como prioridade a prestação de serviços. "Temos uma cota para contratações de R$ 2,7 bilhões, inclusive com reajuste" disse. Ela destacou que não há previsão de recursos para reajuste além desse porque o governo acredita que 2015 terá nova negociação para discutir os salários de 2016.

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