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ICC indica leve recuperação na intenção de consumo

12:37 | Ago. 12, 2014
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O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza apresentou leve queda de 0,2% em agosto, passando de 128,1 pontos, em julho, para 127,9 pontos neste mês, segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) nesta terça-feira, 12. Ainda assim, a intenção de consumo melhorou, em decorrência do aumento do Índice de Situação Presente, que subiu 1,2% neste mês ficando em 129,0 pontos (foi de 127,5 pontos em julho). Já o Índice de Expectativas Futuras teve queda de 1,1%, atingindo 127,1 pontos.

 Com a melhoria das expectativas dos consumidores para o curto prazo, refletida na evolução do ISP (Índice de Situação Presente), a pretensão de compra teve um expressivo aumento em agosto, passando de 36,1%, em julho, para 46,2% neste mês. “O resultado de julho foi negativamente influenciado pela Copa do Mundo, que restringiu o número de dias úteis, e parte do consumo que não ocorreu naquele mês deverá ocorrer agora”, informa Alex Araújo, economista e diretor técnico da Fecomércio.

 O valor médio das compras é estimado em R$ 309,92, e a intenção de compra para agosto mostra-se mais vigorosa entre os consumidores do sexo masculino (46,5%), do grupo etário de 18 a 24 anos (52,9%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (75,1%). Os produtos mais procurados são: Televisores, citados por 19,2% dos entrevistados; Artigos de vestuário (18,6%); Aparelhos de telefonia celular (14,0%); Geladeiras e refrigeradores (14,0%); Calçados (11,4%) e Móveis e artigos de decoração (10,6%).

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 Expectativa dos consumidores

 A maioria dos consumidores entrevistados pelo IPDC em agosto de 2014 – 68,7% - consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis, indicando uma melhoria de expectativas, já que em julho o percentual foi de 65,4%. Dentre os que demonstraram maior disposição para consumo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (71,5%), do grupo com idade acima de 35 anos (63,1%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (70,8%).

 A pesquisa também revela que 85,7% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 90,5% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

 O consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações com a situação econômica nacional, com 39,6% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho trazendo expectativas negativas para o ambiente econômico dos próximos meses.

Redação O POVO Online

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