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Dilma: porto seco e Norte-Sul trarão produtos de Manaus

12:50 | Ago. 12, 2014
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 12, que o porto seco de Anápolis será uma forma de integração multimodal, com grande transbordo de carga e descarga. De acordo com Dilma, a integração do porto com a Ferrovia Norte-Sul viabilizará ainda uma alternativa para o transporte de produtos provenientes da Zona Franca de Manaus.

"A Norte-Sul será uma alternativa para as cargas que saem da Zona Franca de Manaus em direção ao Sul do Brasil", disse Dilma. "São motocicletas, televisores, todos os produtos (transportados) através de várias integrações que se farão no percurso", destacou.

Dilma realizou hoje visita a um pátio de cargas da ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, em mais um esforço para mostrar avanços nas obras de infraestrutura previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A agenda, considerada mista (quando a presidente faz a vistoria institucional do pátio e depois concede coletiva como candidata à reeleição), também serviu para ela gravar imagens para seu programa de televisão; o horário eleitoral começa no próximo dia 19.

Sobre a Norte-Sul, a presidente destacou que sua construção começou há 27 anos e que, do governo José Sarney ao governo Fernando Henrique Cardoso, foram feitos 205 quilômetros da ferrovia. "Com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), nós fizemos o trecho de Açailândia até Palmas, em torno de 500 quilômetros", disse. Ela afirmou que, quando concluída, a ferrovia Norte-Sul terá cerca de 4 mil quilômetros.

"Acredito que a Norte-Sul será uma das grandes realizações", declarou a presidente. "Porque funciona como se fosse uma espinha de peixe: a integração do meio, e, por rios, rodovias e outros modais, você integra todo o sistema de transporte brasileiro", concluiu.

Por último, Dilma destacou que com investimentos realizados no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na atual administração o Brasil saiu de um modal exclusivo de rodovias para um modelo que inclui ferrovias, hidrovias e portos. "Vamos conseguir um Custo Brasil menor com as ferrovias", disse.

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