Barros avalia que maior entrave ao crédito é a demanda
"O que trava o crédito à pessoa física é a confiança do consumidor. Não é um problema de oferta, os bancos estão fazendo o dever de casa. O mesmo vale para as pessoas jurídicas", disse o economista a jornalistas. Ele citou o crédito a veículos e disse que a retomada do crescimento nesse segmento dependerá do apetite do consumidor na busca por financiamento.
O economista destacou que, em sua avaliação, a inadimplência está em um dos níveis mais baixos da história, e que este não é um entrave para o crescimento do crédito. "Ao contrário do que muita gente fala, estamos vivendo uma das mais baixas inadimplências bancárias da história", disse. Em sua visão, o que está "comendo" o orçamento das famílias é o maior nível de consumo e não o endividamento excessivo. Segundo Barros, existe maior inadimplência apenas em setores muito desfavorecidos dentro das classes D e E.
De acordo com Barros, o cenário atual de inadimplência foi criado pela maior cautela adotada pelos bancos desde 2011 e também pelo conservadorismo dos consumidores. Uma evidência, segundo ele, é a queda do crédito rotativo do cartão de crédito.
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