Bancos reduzem projeções para os EUA
A avaliação dos economistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, é que a dificuldade da maior economia do mundo de ganhar impulso mais forte sinaliza que a recuperação ainda é frágil. Mesmo assim, os especialistas dizem que o cenário para os EUA, apesar dos sobressaltos, é melhor do que para os países da zona do euro, que estão com a economia estagnada.
Para os EUA, o Goldman Sachs cortou nesta semana sua projeção de expansão para o PIB do terceiro trimestre de 3,3% para 3,1%. O RBC está ainda mais pessimista e reduziu de 2,8% para 2,6%, enquanto o BoFA Merrill Lynch prevê agora alta de 2,8%. Para o economista do RBC, Tom Porcelli, o mercado de trabalho tem melhorado consideravelmente nos EUA, mas isso não tem se traduzido em aumento de salários.
Como consequência da renda estagnada ou crescendo pouco, o comércio tem sido fraco. Na quinta-feira, a maior rede de varejo dos EUA, o Walmart, divulgou queda do tráfego de pessoas em suas lojas no trimestre encerrado em julho. Com isso, reduziu suas previsões de ganho para 2014. O Walmart costuma ser um termômetro do que acontece em todo o comércio dos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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