Alimentos no varejo puxam queda do IPC em julho, diz FGV
O IPC subiu 0,10% em julho, ante 0,33% no mês anterior. Na Alimentação, houve queda de 0,25%, contra alta de 0,08% na mesma base de comparação. A principal influência partiu de hortaliças e legumes (-8,82% para -12,95%). De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), ficaram mais baratos tomate (-21,66%) e batata-inglesa (-24,57%). Os preços foram apurados no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).
Os outros três grupos a terem queda foram Vestuário (0,75% para -0,09%), Educação, leitura e recreação (0,36% para -0,07%) e Comunicação (0,24% para -0,30%). As principais contribuições vieram de roupas (0,78% para -0,41%), passagem aérea (-2,42% para -17,58%) e tarifa de telefone móvel (0,56% para -0,05%), nesta ordem.
Mesmo não apresentando recuo, ainda desaceleraram Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,30%), Transportes (0,11% para 0,06%) e Despesas Diversas (0,56% para 0,22%). Nestas classes de despesa, influenciaram artigos de higiene e cuidado pessoal (1,26% para -0,10%), serviço de reparo em automóvel (1,08% para 0,16%) e jogo lotérico (2,90% para 0,00%), respectivamente.
A desaceleração foi generalizada, e o índice de difusão (que mede a proporção de itens com taxa positiva) diminuiu de 66,27% em junho para 62,13% em julho, segundo a FGV. Apesar disso, o grupo Habitação acelerou de 0,52% para 0,56%, diante de um aumento nas tarifas de eletricidade residencial. O item subiu 2,10% em julho, após queda de 0,40% em junho.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, aumento de 0,75%, acima do resultado do mês anterior, de 0,66%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,34%, contra 0,30% em junho. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra acelerou de 0,99% para 1,11% na passagem do mês.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente