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Superávit primário do setor público soma R$ 29,38 bi no primeiro semestre

12:55 | Jul. 31, 2014
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O setor público consolidado (não financeiro), que inclui o governo, os estados, municípios e empresas estatais, registrou um superávit primário de R$ 29,380 bilhões no primeiro semestre deste ano, ante R$ 52,2 bilhões no mesmo período de 2013, informou o Banco Central nesta quinta-feira (31).

 Considerando-se os fluxos acumulados em 12 meses, o superávit primário atingiu R$ 68,5 bilhões, equivalente a 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB), comparativamente a R$ 76,1 bilhões (1,52% do PIB) em maio.

 Em junho, de acordo com o BC, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 2,1 bilhões. O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 2,7 bilhões e os governos regionais e as empresas estatais, superávits de R$113 milhões e R$518 milhões, respectivamente. Em maio, o déficit havia sido de R$ 11,046 bilhões. Em junho do ano passado, o superávit primário foi de R$ 5,429 bilhões.

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 Os números divulgados pelo BC referem-se ao desempenho fiscal de União, estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras.

 Dívida mobiliária federal

 A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$ 2.111,2 bilhões (42% do PIB) em junho, registrando acréscimo de R$ 81,6 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$ 65,1 bilhões, decréscimo de R$ 0,2 bilhão em razão da apreciação cambial e incorporação de juros de R$16,7 bilhões.

 Destacaram-se as emissões líquidas de R$ 38,2 bilhões em Letras do Tesouro Nacional (LTN); de R$ 10,7 bilhões em Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B); de R$ 9,9 bilhões em Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F); e de R$ 6,5 bilhões em Letras Financeiras do Tesouro (LFT).

 Em junho, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$ 239,6 bilhões, 11,3% do total, com vencimento em 2014; R$ 394,7 bilhões, 18,7% do total, com vencimento em 2015; e R$ 1.477 bilhões, 70% do total, vencendo a partir de janeiro de 2016.

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