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Argentina volta à pauta dos Brics

Dilma Rousseff disse que o banco dos Brics vai olhar com generosidade para os emergentes, citando a Argentina
08:23 | Jul. 16, 2014
Autor O POVO
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Depois de ter sido descartada como integrante dos Brics, com ênfase dada pelo presidente russo, a Argentina esteve na pauta da presidente Dilma Rousseff. Desta vez, ao falar que os emergentes – inclusive a Argentina – serão olhados com “generosidade” pelo banco.


“Se a Argentina pedir (ajuda ao banco), mas isso ainda é uma situação hipotética, estamos apenas especulando, nós vamos avaliar. Queremos ajudar os países em desenvolvimento e vamos ter muita generosidade nestas ações.”

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“Vamos olhar com toda a generosidade para os países emergentes. Se a Argentina será beneficiada com isso, é algo que daqui pra frente será avaliado. Primeiro é preciso que a Argentina peça”, acrescentou Dilma.


A presidente comemorou a criação do banco de desenvolvimento dos Brics e do Acordo Contingente de Reservas como “passos concretos em direção à formalização” do agrupamento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.


“Muitos diziam que não seriam viáveis, que não iríamos concretizar essas duas iniciativas”, afirmou em entrevista coletiva. Questionada se o banco será um contraponto o instituições internacionais como Fundo Monetário Internacional (FMI), Dilma afirmou que “não é uma medida contra ninguém”, e sim uma “rede de proteção” a países em desenvolvimento.


A presidente comemorou a criação do banco de desenvolvimento dos Brics e do Acordo Contingente de Reservas como “passos concretos em direção à formalização” do grupo.


“Muitos diziam que não seriam viáveis, que não iríamos concretizar essas duas iniciativas”, afirmou em entrevista coletiva.


Questionada se o banco será um contraponto a instituições internacionais como FMI, Dilma afirmou que “não é uma medida contra ninguém”, e sim uma “rede de proteção” a países em desenvolvimento. (com agências)


21%

do PIB Mundial está nos Brics Dilma em coletiva de imprensa ontem em Fortaleza

 

SERVIÇO

 

Acesse íntegra dos documentos apresentados ontem em Fortaleza
Onde: www.itamaraty.gov.br e http://brics6.itamaraty.gov.br
 

Bastidores

 

Frio russo

O presidente russo Vladimir Putin pediu para reduzir o ar condicionado do Centro de Eventos. Estava com frio.

Jeitinho

A presidente Dilma Rousseff também sofreu com o frio. Deu um jeitinho. Arranjou um casaco durante o cerimonial. Não chegou a vestir, mas cobriu os braços enquanto estava sentada.

Dilma em pé

No início da entrevista coletiva, a presidente Dilma brincou: “eu acho injusto vocês aí sentados e eu aqui em pé”. Na mesma hora, um assessor providenciou uma cadeira. Ela explicou: “Fui carregar meu neto no braço, desequilibrei. Para não cair no chão, me apoiei numa quina. Agora, estou mancando”.

Seleção brasileira

Antes da chegada dos chefes de estado, uns dos assuntos comentados na sala de imprensa. era sobre quem será o futuro técnico da seleção brasileira. Um jornalista do El País, da Espanha, questionou outra jornalista. “Será que vão contratar um técnico estrangeiro?”.

Pão de queijo

Jornalistas chineses conheceram e aprovaram o pão de queijo. Ele era servido na sala de imprensa.

 

Antibomba

Questionado sobre o equipamento de identificação contra “bombas sujas” (explosivo projetado para espalhar material radioativo nocivo sobre uma ampla área), um soldado do exército deixou escapar que “qualquer um se surpreenderia em saber tudo o que é feito para a preservar a segurança de um evento como a Cúpula dos Brics”.

 

Horários

A presidente Dilma, chegou ao Centro de eventos por volta das 10h. Às 10h15, chegou o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, Às 10h25, chegou Jacob Zuma, da África do Sul. Às 10h35, o presidente chinês, Xi Jinping. E por último, às 10h45, o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

 

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