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Resultado de maio é o pior para o mês desde 1992

Saldo líquido de vagas criadas com carteira assinada é superior apenas ao registrado em maio de 1992
14:20 | Jun. 24, 2014
Autor O POVO
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O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de maio, divulgado nesta terça-feira, 24, pelo Ministério do Trabalho, é o pior em 22 anos no País. O saldo líquido de 58.836 vagas criadas no mês passado só supera os 21.533 empregos com carteira assinada criados em maio de 1992, quando o presidente da República era Fernando Collor. Em abril, o saldo do Caged já havia registrado o pior desempenho em 15 anos, com saldo positivo de 105.384.

 

No Ceará

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No Ceará, segundo os dados do Caged, em maio de 2014 foram gerados 3.178 empregos celetistas, o melhor resultado para o mês de maio desde 2010, quando o saldo foi de 6.325 vagas. O resultado do mês passado representa uma elevação de 0,27% em relação a abril. E superior ao registrado em maio de 2013 (2.006 postos).

Os setores de atividade que mais contribuíram para a expansão no Estado foram os Serviços (2.415 postos) e a Construção Civil (1.203 postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos cinco primeiros meses do corrente ano houve acréscimo de 10.327 postos (0,87%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 5,06% no nível de emprego ou 57.802 postos de trabalho, a maior taxa de crescimento dentre todas as Unidades da Federação.

 

No Brasil

O saldo líquido de empregos formais do mês passado é resultado de 1.849.591 admissões e de 1.790.755 demissões. A geração de empregos em maio foi 47,10% menor do que em maio do ano passado, quando ficou em 111.224 pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, a queda foi de 18,31% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o volume de vagas criadas foi de 72.028. No acumulado do ano até maio, houve criação líquida de empregos formais de 543.231 vagas.

 

Indústria da transformação fecha 28.533 vagas

O setor da indústria de transformação foi o responsável pela maior quantidade de demissões líquidas em maio, segundo dados do Caged. Os desligamentos superaram as admissões em 28.533 vagas. Dos 12 segmentos, apenas um (indústria química) contratou mais do que demitiu no mês passado, com 3.119 novos empregos. O pior resultado no setor foi a indústria mecânica, com um corte de 6.644 vagas.

 

Por outro lado, a agricultura foi o setor que respondeu no mês passado pela maior geração de vagas, com 44.105 vagas. Em seguida, ficou o setor de serviços, com 38.814 postos de trabalhados gerados. A construção civil gerou 2.692 novas vagas no mês. O comércio apresentou um saldo negativo de 825 vagas em maio.

(Com Agência Estado)

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