Rosenberg: termo 'neste momento' é precaução
"O comunicado veio bem simples e sucinto, sinalizando que, por algum tempo, eles (diretores do BC) devem manter a Selic inalterada", comentou Thaís Zara, para quem o conteúdo enxuto também foi importante para não gerar maiores ruídos no mercado financeiro. "O 'neste momento' quis dizer que, se o quadro voltar a piorar, em algum momento, eles vão mexer novamente na taxa de juros; se tiver alguma surpresa mais forte", opinou.
Questionada sobre o tempo provável que a Selic tende a permanecer inalterada em 11%, a economista-chefe da Rosenberg disse que sua equipe tende a discutir esse assunto nos próximos dias. Segundo ela, a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, agendada para a sexta-feira, e a ata da reunião do Copom, programada para ser distribuída pelo BC na quinta-feira da semana que vem (dia 5 de junho), são fatores que poderão fazer a consultoria cravar um período maior para os juros estáveis. "Por enquanto, estamos com a possibilidade da Selic voltar a subir no fim deste ano ou no começo do ano que vem", disse.
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