Conselheiro do Cade pede multa a cartel do cimento
O Cade retomou o julgamento nesta quarta-feira, 28, após intensas conversas com representes jurídicos das empresas. Oliveira Júnior pediu vistas do processo, segundo ele, por haver "divergências formais e pontuais" da forma como Octaviani relatou o cartel. O conselheiro, contudo, ressaltou que não há divergência em relação às provas materiais que confirmam o cartel.
De acordo com Oliveira Júnior, o cartel funcionava com base em manuais de conduta para controlar preço, barrar a entrada de novos agentes de mercado e controlar o mercado de concreto. "O presente caso traz diversas provas que comprovam a formação de cartel. As empresas foram capazes por muito anos de sustentar preços de mercado", disse. "Um cartel clássico como o de cimento não podia deixar de ter regras sobre fixação de preço", acrescentou.
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